Perfil dos pacientes submetidos à reconstrução primária da cavidade orbitária com implante de Mules após enucleação e evisceração

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Branco,Fernanda Carolina Exterhötter
Data de Publicação: 2012
Outros Autores: Grumann Júnior,Astor
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Oftalmologia (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-72802012000400003
Resumo: OBJETIVO: Determinar o perfil clínico dos pacientes submetidos à reconstrução da cavidade orbitária com implante de Mules. MÉTODOS: Foi realizado um estudo epidemiológico com delineamento transversal, baseado na análise dos prontuários de pacientes submetidos à cirurgia de enucleação ou evisceração do globo ocular assistidos no Departamento de Plástica Ocular e Órbita do Hospital Regional de São José (HRSJ) entre dezembro de 1999 a dezembro de 2009. As variáveis utilizadas foram: idade, sexo, cirurgia realizada, indicação, tamanho do implante e complicações pós-operatórias associadas. RESULTADOS: A análise incidiu sob registros de 68 pacientes, com predomínio do gênero masculino (60,3%) cuja média de idade foi de 38,4 anos. Adultos jovens destacaram-se com a maior frequência de perda do globo ocular. As principais etiologias que cursaram com a enucleação ou evisceração do globo ocular foram trauma ocular, glaucoma, melanoma de coróide e phthisis bulbi. O trauma ocular apresentou maior prevalência no sexo masculino (p<0,01). As complicações pós-cirúrgicas com maior frequência foram expulsão ou extrusão do implante (20,6%) e retração de cavidade ocular (5,9%). CONCLUSÃO: As principais causas de perda do globo ocular foram trauma ocular, glaucoma, melanoma de coroide e phthisis bulbi. As complicações pós-cirúrgicas após implante de Mules foram expulsão ou extrusão do implante e retração de cavidade ocular. Os implantes de 15 e 16 mm apresentaram maior assiduidade e o tamanho da esfera não interferiu no risco de extrusão.
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