Acurácia do exame clínico no diagnóstico de lesões palpebrais
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Oftalmologia (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-72802014000600324 |
Resumo: | Objetivo: Analisar a acurácia do exame clínico no diagnóstico de lesões palpebrais. Métodos: A partir da observação de trinta e cinco fotos de tumores palpebrais benignos e malignos que foram apresentadas a médicos oftalmologistas, para cada foto foram feitas 3 perguntas: 1) lesão maligna ou não? 2) se considerado maligno, o provável tipo histológico; e 3) tumor agressivo ou não? Os médicos foram agrupados em 9 grupos, de acordo com a formação profissional (tempo de formação e especialização ou não em Oculoplástica). As respostas foram comparadas com o resultado do exame histopatológico da peça retirada cirurgicamente. Resultados: No total, cento e seis médicos oftalmologistas participaram do estudo. A experiência do profissional influenciou no diagnóstico de malignidade do tumor, já que o grupo 1 (residentes de primeiro ano) apresentou a menor acurácia (64,5%), com menor concordância estimada (Kappa = 0,13), e o grupo 5 (formados há 5 anos e especializados em Oculoplástica) a maior acurácia (77,3%), com melhor concordância (Kappa = 0,45), além de apresentar as melhores medidas para os demais itens avaliados. Para diagnóstico do tipo histológico, a acurácia foi menor no grupo 1 que obteve o pior desempenho, com 51,1% de acurácia, enquanto o melhor foi o grupo 6 (formados há mais de 5 anos e especializados em Oculoplástica, 77,2%). Já para o critério de agressividade do tumor os resultados foram mais próximos entre as diferentes categorias. Os oftalmologistas formados há mais tempo e sem especialização em Oculoplástica também demonstraram baixa acurácia diagnóstica no diagnóstico de malignidade e na determinação do tipo histológico do tumor. Conclusão: A baixa acurácia no diagnóstico clínico de tumores palpebrais nos grupos acima referidos reforça a necessidade de melhorar o conhecimento em oncologia palpebral nesses grupos. |
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Acurácia do exame clínico no diagnóstico de lesões palpebraisNeoplasias palpebrais/diagnósticoNeoplasias palpebrais/ patologiaOncologiaConhecimentos, atitudes e práticas em saúde Objetivo: Analisar a acurácia do exame clínico no diagnóstico de lesões palpebrais. Métodos: A partir da observação de trinta e cinco fotos de tumores palpebrais benignos e malignos que foram apresentadas a médicos oftalmologistas, para cada foto foram feitas 3 perguntas: 1) lesão maligna ou não? 2) se considerado maligno, o provável tipo histológico; e 3) tumor agressivo ou não? Os médicos foram agrupados em 9 grupos, de acordo com a formação profissional (tempo de formação e especialização ou não em Oculoplástica). As respostas foram comparadas com o resultado do exame histopatológico da peça retirada cirurgicamente. Resultados: No total, cento e seis médicos oftalmologistas participaram do estudo. A experiência do profissional influenciou no diagnóstico de malignidade do tumor, já que o grupo 1 (residentes de primeiro ano) apresentou a menor acurácia (64,5%), com menor concordância estimada (Kappa = 0,13), e o grupo 5 (formados há 5 anos e especializados em Oculoplástica) a maior acurácia (77,3%), com melhor concordância (Kappa = 0,45), além de apresentar as melhores medidas para os demais itens avaliados. Para diagnóstico do tipo histológico, a acurácia foi menor no grupo 1 que obteve o pior desempenho, com 51,1% de acurácia, enquanto o melhor foi o grupo 6 (formados há mais de 5 anos e especializados em Oculoplástica, 77,2%). Já para o critério de agressividade do tumor os resultados foram mais próximos entre as diferentes categorias. Os oftalmologistas formados há mais tempo e sem especialização em Oculoplástica também demonstraram baixa acurácia diagnóstica no diagnóstico de malignidade e na determinação do tipo histológico do tumor. Conclusão: A baixa acurácia no diagnóstico clínico de tumores palpebrais nos grupos acima referidos reforça a necessidade de melhorar o conhecimento em oncologia palpebral nesses grupos. Sociedade Brasileira de Oftalmologia2014-12-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-72802014000600324Revista Brasileira de Oftalmologia v.73 n.6 2014reponame:Revista Brasileira de Oftalmologia (Online)instname:Sociedade Brasileira de Oftalmologia (SBO)instacron:SBO10.5935/0034-7280.20140069info:eu-repo/semantics/openAccessRossato,Luiz AngeloCarneiro,Rachel CamargoMiyazaki,AhlysMatayoshi,Suzanapor2015-03-16T00:00:00Zoai:scielo:S0034-72802014000600324Revistahttps://rbo.emnuvens.com.br/rbo/indexhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpsob@sboportal.org.br||rbo@sboportal.org.br1982-85510034-7280opendoar:2015-03-16T00:00Revista Brasileira de Oftalmologia (Online) - Sociedade Brasileira de Oftalmologia (SBO)false |
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