Blefarite: epidemiologia, etiologia, apresentações clínicas, tratamento e evolução de nossos pacientes
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2019 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Oftalmologia (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-72802019000500300 |
Resumo: | Resumo Objetivo: A blefarite é uma das condições mais comumente encontradas na prática oftalmológica e se constitui em uma causa frequente de irritação e desconforto ocular. Por ser uma doença de difícil tratamento, os autores buscaram compreender melhor a epidemiologia, etiologia, apresentações clínicas, tratamento e evolução de seus pacientes, visando maior sucesso terapêutico. Métodos: Foram avaliados retrospectivamente e transversalmente o prontuário de 124 pacientes do Centro de Oftalmologia Tadeu Cvintal, os quais apresentavam blefarite e foram submetidos à classificação de gravidade e coleta de secreções palpebrais para cultura bacteriana e antibiograma. Resultados: A media da idade dos pacientes foi de 67,4 anos, o sexo feminino foi responsável por 70 (56,4%) casos e o masculino por 54 (43,5%). Quanto à gravidade da doença, constatou-se 71 casos de blefarite leve (56,8%), 52 (41,6%) com intensidade moderada e 2 (1,6%) casos graves. Avaliando o seguimento do tratamento da doença, foi observado que 103 (82,4%) pacientes não retornaram para avaliar o resultado do tratamento e apenas 22 (17,6%) retornaram. Em relação às culturas realizadas, 82 (66,1%) não apresentaram crescimento microbiano. Dentre as 42 (33,8%) amostras positivas, os Staphylococcus coagulase negativo foram os mais prevalentes, sobretudo os Staphylococcus epidermidis, responsável por 35 (83,3%) delas. Quanto à sensibilidade aos antibióticos, os agentes de nossa amostra demonstraram maior resistência à Penicilina, Eritromicina e Ciprofloxacino e 100% de sensibilidade à Linezolida, Vancomicina e Daptomicina. Conclusão: Conhecendo melhor as características epidemiológicas da blefarite e a sensibilidade antimicrobiana das bactérias envolvidas, é possível oferecer tratamentos mais eficazes. |
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Blefarite: epidemiologia, etiologia, apresentações clínicas, tratamento e evolução de nossos pacientesBlefarite/epidemiologiaBlefarite/etiologiaBlefarite/terapiaInflamaçãoTestes de sensibilidade microbianaTécnicas de culturaResumo Objetivo: A blefarite é uma das condições mais comumente encontradas na prática oftalmológica e se constitui em uma causa frequente de irritação e desconforto ocular. Por ser uma doença de difícil tratamento, os autores buscaram compreender melhor a epidemiologia, etiologia, apresentações clínicas, tratamento e evolução de seus pacientes, visando maior sucesso terapêutico. Métodos: Foram avaliados retrospectivamente e transversalmente o prontuário de 124 pacientes do Centro de Oftalmologia Tadeu Cvintal, os quais apresentavam blefarite e foram submetidos à classificação de gravidade e coleta de secreções palpebrais para cultura bacteriana e antibiograma. Resultados: A media da idade dos pacientes foi de 67,4 anos, o sexo feminino foi responsável por 70 (56,4%) casos e o masculino por 54 (43,5%). Quanto à gravidade da doença, constatou-se 71 casos de blefarite leve (56,8%), 52 (41,6%) com intensidade moderada e 2 (1,6%) casos graves. Avaliando o seguimento do tratamento da doença, foi observado que 103 (82,4%) pacientes não retornaram para avaliar o resultado do tratamento e apenas 22 (17,6%) retornaram. Em relação às culturas realizadas, 82 (66,1%) não apresentaram crescimento microbiano. Dentre as 42 (33,8%) amostras positivas, os Staphylococcus coagulase negativo foram os mais prevalentes, sobretudo os Staphylococcus epidermidis, responsável por 35 (83,3%) delas. Quanto à sensibilidade aos antibióticos, os agentes de nossa amostra demonstraram maior resistência à Penicilina, Eritromicina e Ciprofloxacino e 100% de sensibilidade à Linezolida, Vancomicina e Daptomicina. Conclusão: Conhecendo melhor as características epidemiológicas da blefarite e a sensibilidade antimicrobiana das bactérias envolvidas, é possível oferecer tratamentos mais eficazes.Sociedade Brasileira de Oftalmologia2019-10-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-72802019000500300Revista Brasileira de Oftalmologia v.78 n.5 2019reponame:Revista Brasileira de Oftalmologia (Online)instname:Sociedade Brasileira de Oftalmologia (SBO)instacron:SBO10.5935/0034-7280.20190149info:eu-repo/semantics/openAccessDias,Maurílio RorizGuaresch,Bianca Luiza ValdugaBorges,Clainijane RamalhoBiazim,Débora FernandesCasagrande,DiegoLuz,Reginaldo Adalbertopor2019-10-31T00:00:00Zoai:scielo:S0034-72802019000500300Revistahttps://rbo.emnuvens.com.br/rbo/indexhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpsob@sboportal.org.br||rbo@sboportal.org.br1982-85510034-7280opendoar:2019-10-31T00:00Revista Brasileira de Oftalmologia (Online) - Sociedade Brasileira de Oftalmologia (SBO)false |
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