Obstrução lacrimal pós-tratamento oncológico: revisão de literatura

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva,Camilla Duarte
Data de Publicação: 2022
Outros Autores: Fonseca,Fabricio Lopes da, Kato,Juliana Mika, Matayoshi,Suzana
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Oftalmologia (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-72802022000100301
Resumo: RESUMO A obstrução de via lacrimal é uma possível complicação decorrente de tratamentos oncológicos sistêmicos e locais. A epífora crônica gera grande impacto na qualidade de vida desses pacientes, e, como a fibrose terminal da via lacrimal pode necessitar de procedimentos complexos para sua resolução, é importante estarmos atentos a esse efeito adverso, com o objetivo de reconhecê-lo e tratá-lo precocemente, ou mesmo preveni-lo. Nesta revisão da literatura, os autores analisam todos os agentes quimioterápicos e radioterápicos associados à obstrução lacrimal e descrevem os mecanismos, a frequência, os tratamentos e a profilaxia. Os tratamentos oncológicos associados à obstrução lacrimal foram: radioterapia em cabeça e pescoço (dosagem acima de 45 a 75Gy), radioiodoterapia (dosagem acima de 150mCi) e quimioterapia com 5-FU, S-1, capecitabine e docetaxel. A obstrução lacrimal pode ser irreversível, e a intubação profilática das vias lacrimais é uma possibilidade descrita de tratamento profilático em casos de radioterapia e uso do 5-FU, S-1 e docetaxel. O tratamento cirúrgico de todos os casos é a dacriocistorrinostomia.
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