Perfil epidemiológico dos pacientes com ptose congênita no hospital regional de São José
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2011 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Oftalmologia (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-72802011000600010 |
Resumo: | OBJETIVO: Traçar um perfil epidemiológico dos pacientes com ptose congênita no Hospital Regional de São José (HRSJ), descrevendo as características gerais das ptoses congênitas, incluindo a coexistência de estrabismo e a prevalência de ambliopia. MÉTODOS: Foi realizado um estudo epidemiológico com delineamento transversal, baseado na análise dos prontuários de pacientes com ptose congênita atendidos no Departamento de Plástica Ocular e Órbita do HRSJ, no período de julho de 1998 a julho de 2008. RESULTADOS: Foram analisados 42 pacientes (56 olhos). A idade média foi de 7,2 anos e o gênero mais prevalente foi o masculino (66,7%). Foi encontrado unilateralidade da ptose em 66,7% dos casos, associação com estrabismo em 19% e fenômeno de Marcus Gunn em 9,5%. Ambliopia foi encontrada em 17% dos olhos afetados. Na classificação, 38,5% dos olhos tinham ptose severa e 63% tinham excursão do elevador fraca ou ausente. A conduta foi cirúrgica para 57,2% dos casos e a técnica mais prevalente foi elevação ao Frontal (75%). CONCLUSÃO: No presente estudo, a prevalência de ambliopia nos pacientes com ptose congênita foi maior que da população geral, reforçando a importância de uma avaliação oftalmológica precoce destes pacientes. |
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