O papel da membrana de Descemet na patogenia do edema corneano após cirurgia de segmento anterior
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Oftalmologia (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-72802014000500262 |
Resumo: | Objetivo: Encontrar fatores importantes na patogenia do edema corneano pós-cirúrgico, em casos de pós-facectomia e pósceratoplastia, por meio do estudo dos achados histopatológicos, a fim de ver o que pode ser feito para evitar sucessivas ceratoplastias. Métodos: Estudo retrospectivo descritivo das alterações histopatológicas de casos de edema corneano pós-cirúrgicos. Os tecidos foram provenientes de ceratoplastia penetrante no período compreendido entre setembro de 2009 e agosto de 2013. Foi realizada revisão de prontuários em busca principalmente de informações sobre cirurgias prévias. Resultados: Foram incluídos 70 botões corneanos, sendo 34 de pacientes do sexo masculino e 36 do sexo feminino. A média das idades foi de 63,1±17,20 (média ± DP) anos. A maioria dos casos era de falência após transplante (71,43%). A rarefação celular foi a principal alteração encontrada no endotélio (58 casos), sendo também a alteração histopatológica mais frequente. Na membrana de Descemet, predominaram as alterações de integridade (53 casos), seja na forma de ruptura, de descolamento isolado ou de descolamento associado à ruptura. Foi frequente a associação de alterações endoteliais à ausência da integridade da membrana de Descemet. Conclusão: Descolamento da membrana de Descemet é um achado histopatológico frequente nos casos de edema corneano pós-cirúrgicos estudados, devendo ser considerado um fator importante na patogenia dos mesmos. Essa alteração deve ser procurada com atenção nos pós-operatórios, a fim de ser diagnosticada e tratada precocemente, vindo possivelmente a evitar muitas indicações de ceratoplastia. |
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