Alterações da campimetria, tomografia de coerência óptica e função visual em pacientes portadores de esclerose múltipla

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Souza,Régia Bentes de
Data de Publicação: 2017
Outros Autores: Rohr,Juliana Tessari Dias, Dias,Ronaldo Maciel, Lima,Milena Magalhães
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Oftalmologia (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-72802017000300133
Resumo: RESUMO Objetivos: Determinar a freqüência e as características das alterações em exame oftalmológico, em exame de Tomografia de coerência óptica (OCT) do nervo e mácula e Campimetria em pacientes com Escrelose Multipla(EM). Métodos: Foram examinados 60 olhos sendo 30 de pacientes com o diagnóstico de EM e 30 de pacientes controles, atendidos no Hospital de Base do Distrito Federal. Os pacientes foram avaliados quanto aos parâmetros: características e alterações do exame oftalmológico, do OCT do nervo e da macula e Campimetria. Resultados: Os pacientes com EM apresentaram piores resultados em todos os parâmetros avaliados. No exame de campo visual Foram encontradas perdas localizadas em 50%. Em relação ao OCT de nervo óptico foi observado redução da camada de fibras nervosas em quadrantes temporal (p=0,0251) e inferior (p=0,0041), o OCT de mácula revelou diminuição da CFN principalmente nos quadrantes nasal interno (p=0,0002) e externo (p=0,0016),inferior interno (p=0,0007) e superior externo (p=0,0108) e interno (p=0,0046). Os pacientes com menores valores de espessura macular também tiveram piores resultados no campo visual (p=0,0001). Conclusão: Este estudo demonstrou que a EM é uma doença capaz de ocasionar alterações nos exames de OCT e Campo visual mesmo na ausência de sintomas visuais relatados pelos pacientes. A realização de exames como campo visual e de OCT de macula e nervo podem ser uma ferramenta útil para estimar o comprometimento pela doença e auxiliar no seguimento desses pacientes.
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