Entrópio congênito primário da pálpebra superior

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Bernardes,Taliana Freitas
Data de Publicação: 2009
Outros Autores: Soares,Ícaro Perez, França,Valenio Perez, Soares,Eduardo Jorge Carneiro
Tipo de documento: Relatório
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Oftalmologia (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-72802009000100010
Resumo: O entrópio congênito primário da pálpebra superior é mais raro que o da pálpebra inferior. O diagnóstico no neonato, apesar de ser difícil, é imprescindível. O seu reconhecimento precoce exige a correção cirúrgica imediata, pois essa é uma condição que não melhora espontaneamente, podendo levar a úlceras de córnea com nefastas conseqüências para a visão. Várias técnicas cirúrgicas têm sido descritas para correção da deformidade. Na análise e comparação dos dados do pré, per e pós-operatório do presente caso com os descritos na literatura, é enfatizada a importância da retração da lamela posterior da pálpebra no mecanismo etiopatogênico. Com o tempo de seguimento de 34 meses, os autores apresentam o resultado e descrevem o procedimento realizado, que consistiu no deslocamento do músculo orbicular pré-tarsal e da aponeurose do músculo elevador da pálpebra superior para a área pré-septal após terem sido desinseridos da face anterior do tarso.
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