Perfil epidemiológico de pacientes com catarata traumática no Hospital de Olhos do Paraná
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Data de Publicação: | 2012 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Oftalmologia (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-72802012000400006 |
Resumo: | OBJETIVO: Avaliar os resultados anatômicos e visuais de pacientes com catarata traumática atendidos no Hospital de Olhos do Paraná, apresentando ou não alterações oculares associadas e que foram submetidos ao tratamento cirúrgico, além de traçar o perfil analisando tipo de trauma, relação entre ocupação e trauma, relação entre tipo de trauma e prognóstico visual, correlacionando acuidade visual (AV) pré e pós-operatória. MÉTODOS: Após minuciosa avaliação oftalmológica foram coletados os seguintes dados: sexo, idade, ocupação, tipo de trauma, AV pré e pós-tratamento, alterações oculares associadas e dos pacientes que foram submetidos à cirurgia as complicações pós-operatórias mais frequentes. RESULTADOS: Foram atendidos 45 pacientes com catarata traumática. Destes, 25 submeteram-se à cirurgia. A maioria dos pacientes era do sexo masculino (88%), sofreu trauma contuso (52%) e apresentou idade média de 43,16 anos, atingindo uma faixa etária economicamente ativa. Estes traumas foram classificados como: laboral (14), recreacional, doméstico e automobilístico. Subluxação de cristalino foi a alteração ocular associada mais observada. Vinte e dois pacientes (88%) apresentaram visão inicial ≥ 20/400, entre os submetidos à cirurgia, 64% apresentaram melhor acuidade visual corrigida pela tabela de Snellen (MAVC) ≤ 20/40. Opacidade cápsula posterior foi a complicação pós-operatória mais frequente. CONCLUSÃO: O perfil dos pacientes atendidos, no HOP, com catarata traumática é, na grande maioria, homens com idade média de 43 anos, vítimas de trauma contuso ocorridos quando desenvolviam atividades laborais, expostos ao risco de acidente sem equipamentos de proteção, atingindo principalmente agricultores, pedreiros e serralheiros. Esses, após o tratamento cirúrgico apresentaram melhora significativa da visão. |
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Perfil epidemiológico de pacientes com catarata traumática no Hospital de Olhos do ParanáCatarataFerimentos e lesõesTraumatismos oculares/classificaçãoTraumatismos oculares/cirurgiaSubluxação cristalino/cirurgiaResultado de tratamentoOBJETIVO: Avaliar os resultados anatômicos e visuais de pacientes com catarata traumática atendidos no Hospital de Olhos do Paraná, apresentando ou não alterações oculares associadas e que foram submetidos ao tratamento cirúrgico, além de traçar o perfil analisando tipo de trauma, relação entre ocupação e trauma, relação entre tipo de trauma e prognóstico visual, correlacionando acuidade visual (AV) pré e pós-operatória. MÉTODOS: Após minuciosa avaliação oftalmológica foram coletados os seguintes dados: sexo, idade, ocupação, tipo de trauma, AV pré e pós-tratamento, alterações oculares associadas e dos pacientes que foram submetidos à cirurgia as complicações pós-operatórias mais frequentes. RESULTADOS: Foram atendidos 45 pacientes com catarata traumática. Destes, 25 submeteram-se à cirurgia. A maioria dos pacientes era do sexo masculino (88%), sofreu trauma contuso (52%) e apresentou idade média de 43,16 anos, atingindo uma faixa etária economicamente ativa. Estes traumas foram classificados como: laboral (14), recreacional, doméstico e automobilístico. Subluxação de cristalino foi a alteração ocular associada mais observada. Vinte e dois pacientes (88%) apresentaram visão inicial ≥ 20/400, entre os submetidos à cirurgia, 64% apresentaram melhor acuidade visual corrigida pela tabela de Snellen (MAVC) ≤ 20/40. Opacidade cápsula posterior foi a complicação pós-operatória mais frequente. CONCLUSÃO: O perfil dos pacientes atendidos, no HOP, com catarata traumática é, na grande maioria, homens com idade média de 43 anos, vítimas de trauma contuso ocorridos quando desenvolviam atividades laborais, expostos ao risco de acidente sem equipamentos de proteção, atingindo principalmente agricultores, pedreiros e serralheiros. Esses, após o tratamento cirúrgico apresentaram melhora significativa da visão.Sociedade Brasileira de Oftalmologia2012-08-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-72802012000400006Revista Brasileira de Oftalmologia v.71 n.4 2012reponame:Revista Brasileira de Oftalmologia (Online)instname:Sociedade Brasileira de Oftalmologia (SBO)instacron:SBO10.1590/S0034-72802012000400006info:eu-repo/semantics/openAccessPereira,Maria Celina Salazar RubimKrieger,Michele Aparecida LonardoniMariushi,Ana CláudiaMoreira,Hamiltonpor2012-10-01T00:00:00Zoai:scielo:S0034-72802012000400006Revistahttps://rbo.emnuvens.com.br/rbo/indexhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpsob@sboportal.org.br||rbo@sboportal.org.br1982-85510034-7280opendoar:2012-10-01T00:00Revista Brasileira de Oftalmologia (Online) - Sociedade Brasileira de Oftalmologia (SBO)false |
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