Percepção sobre aspectos da doença e de seu tratamento em pacientes portadores de glaucoma
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2021 |
Outros Autores: | , , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Oftalmologia (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-72802021000200117 |
Resumo: | RESUMO Objetivo: Comparar por meio de questionários estruturados, o conhecimento sobre a doença, o manejo de colírios e a adesão ao tratamento de portadores de glaucoma pertencentes a dois públicos com nível de escolaridade e nível sócio econômico distintos. Métodos: Foi realizado um estudo transversal analítico aplicando-se questionários estruturados, com base em estudo exploratório para avaliação do nível de conhecimento dos portadores de Glaucoma em relação a doença em dois públicos diferentes: sistema único de saúde (SUS) e planos privados de saúde. Os questionários foram aplicados por médicos residentes em Oftalmologia. A amostra é composta de 202 pacientes dentre eles 100 atendidos pelo SUS e os outros 102 pacientes dos planos privados de saúde. Todos os questionários possuem termo de consentimento livre e esclarecido assinado pelo participante e pelo pesquisador responsável. Resultados: Os pacientes foram divididos em dois grupos, compostos por: 100 pacientes SUS e 102 planos de saúde privado. Os resultados revelaram que: 58,6% dos pacientes do SUS tinham escolaridade nenhuma a fundamental incompleto e 25,5% dos pacientes de convênio tinham algum nível superior); 49% do grupo SUS tinham renda com menos de 2 salários mínimos enquanto que grupo convênio apresentou 39,4% com mais de 4 salários mínimos (p<0,001); 51,5% do grupo SUS não tem gastos com compra de colírios e 67,4% do grupo convênio gasta mais de R$30,00 (p<0,001) portanto 77% do grupo SUS recebe ajuda e 52,5% do grupo convenio não recebe ajuda (p<0,001); 63,6% do grupo convenio acredita que a quantidade de instilações a mais do colírios não obtêm uma melhora do glaucoma, enquanto aproximadamente 50% do grupo SUS relata que há uma melhora com aumento das instilações ou não tem ideia (p=0,030); Ambos os grupos obtiveram um nível de conhecimento geral da doença semelhante, sem diferença estatística. Conclusão: Concluímos que, independente do nível de escolaridade e nível socioeconômico, havendo boa relação médico-paciente, além de acompanhamento orientado e próximo, é possível transmitir conhecimento adequado sobre a doença elevando o nível de adesão ao tratamento pelo paciente. |
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