Influência dos estímulos ambientais domiciliares na mobilidade de crianças com baixa visão: habilidade funcional e assistência do cuidador

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Lage,Janaine Brandão
Data de Publicação: 2016
Outros Autores: Nascentes,Gabriel Antonio Nogueira, Pereira,Karina
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Oftalmologia (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-72802016000400290
Resumo: RESUMO Objetivo: Analisar e correlacionar a influência dos estímulos presentes no ambiente domiciliar nas habilidades funcionais e no nível de assistência do cuidador na mobilidade de crianças com baixa visão e visão normal. Métodos: Participaram sete crianças com diagnóstico de baixa visão (32,29 ± 7,09 meses) e sete com visão normal (31,57 ± 6,90 meses). Os instrumentos utilizados foram Affordances in the Home Environment for Motor Development - Self Report (AHEMD-SR) e Inventário de Avaliação Pediátrica de Incapacidade (PEDI) referente à parte I (habilidades funcionais) e II (assistência do cuidador) da área de mobilidade. Resultados: De acordo com o PEDI, não houve diferença significativa entre crianças com baixa visão e visão normal nas habilidades funcionais (U=13,5; p=0,076) e na assistência do cuidador (U=13,0; p=0,083) na área de mobilidade, porém houve correlação moderada (r=+0,756; p=0,049) entre as partes I e II para crianças com baixa visão. No AHEMD-SR, crianças com baixa visão apresentaram diferenças significativas nas subescalas: motricidade fina (U=7,5; p=0,024), motricidade grossa (U=7,5; p=0,024) e AHEMD total (U=8,0; p=0,035). Porém ambas receberam a classificação "média" para as oportunidades de estimulação do ambiente domiciliar. Conclusão: O ambiente domiciliar das crianças com baixa visão apresentou razoáveis oportunidades de estímulos, no entanto seu desempenho estava dentro dos padrões de normalidade para as habilidades funcionais e assistência do cuidador em mobilidade.
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