Variação da pressão intraocular no exercício resistido realizado em duas diferentes posições

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Soares,Alex Sander
Data de Publicação: 2015
Outros Autores: Caldara,André Athanazio, Storti,Lucas Ruiz, Teixeira,Luis Felipe Milano, Terzariol,João Guilherme Torniziello, Conte,Marcelo
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Oftalmologia (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-72802015000300160
Resumo: Objetivo Verificar a variação da PIO no exercício resistido na posição sentada e em decúbito dorsal. Métodos Foram avaliados 14 voluntários do Centro de Atividades Físicas do Banco de Olhos de Sorocaba (BOS Fit). Os critérios de exclusão adotados foram: I) opacidade de meios; II) alteração de volume do bulbo ocular ou ausência de bulbo ocular; III) PIO maior do que 21mmHg; IV) idade inferior 20 e superior a 40 anos; V) tempo de prática de treinamento resistido inferior a 30 dias. Inicialmente foi realizado o teste de predição no exercício leg press para determinar o percentual de carga para o respectivo exercício durante o experimento. Os voluntários foram submetidos a duas intervenções separadas em um intervalo de 72 horas, ambas com o mesmo volume e intensidade no exercício leg press, ou seja, 3 séries de 15 repetições com 60% 1RM, tempo de intervalo entre as séries de 60 segundos e velocidade moderada, de acordo com as seguintes posições: P1) leg-press executado na posição sentada e P2) leg press na posição em decúbito dorsal. A PIO foi obtida utilizando o tonômetro de Perkins em três momentos: M1) imediatamente antes do exercício; M2) imediatamente após a terceira série; M3) três minutos após a finalização da terceira série. Resultados Em ambas as posições houve queda significativa da PIO após o exercício (M2), permanecendo significativamente reduzida após três minutos de recuperação (M3). Contudo, não houve diferença da PIO segundo a posição (P1 e P2), independentemente do momento de aferição (M1, M2 e M3). Conclusão Houve queda da PIO decorrente ao exercício resistido e não foi verificada resposta diferencial da PIO de acordo com a posição do exercício.
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