Ação social para detecção e resolução de baixa de acuidade visual em adolescentes
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2021 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Oftalmologia (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-72802021000500203 |
Resumo: | RESUMO Objetivo Verificar a prevalência e as principais causas de baixa acuidade visual encontradas em estudantes; resolver as alterações refracionais por meio de correção óptica e estabelecer uma relação entre visão e desempenho escolar. Métodos Estudo transversal, quantitativo, de ação social realizada em uma escola pública de ensino fundamental e médio de Araçatuba (SP). A avaliação especializada foi indicada aos estudantes que, em triagem visual, apresentaram acuidade visual ≤0,7 em um ou em ambos os olhos, com ou sem correção óptica prévia. Foram entregues óculos a todos que necessitavam, para melhorar visão. Foi realizada análise pela ficha de atendimento e pela nota escolar dos alunos, pelos programas Excel e BioEstat. Resultados Dos 503 alunos triados, 75 (15%) apresentaram baixa de acuidade visual. Compareceram à consulta agendada 66 (88%), e 50 (80,65%) receberam óculos prontos. A média de idade foi de 152 anos, e houve predominância do sexo feminino (64,5%). As alterações refracionais foram a principal causa da baixa visual (90,3%), e miopia, associada ou não a astigmatismo, foi a mais prevalente (63%). Dentre os casos, 13 (21%) tinham anisometropia. Não houve diferença estatisticamente significativa (p=0,5479) entre as médias anuais dos alunos com baixa de acuidade visual e aqueles com visão normal. Conclusão Projetos sociais de triagem visual são facilmente executáveis, têm baixo custo e alta resolutividade, uma vez que os transtornos refracionais são a principal causa e facilmente corrigidos com óculos. A baixa de acuidade visual detectada nos alunos não interferiu no desempenho escolar. |
id |
SBO-1_e73159d10882a1e9c4b7f20948cb1f33 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:scielo:S0034-72802021000500203 |
network_acronym_str |
SBO-1 |
network_name_str |
Revista Brasileira de Oftalmologia (Online) |
repository_id_str |
|
spelling |
Ação social para detecção e resolução de baixa de acuidade visual em adolescentesAcuidade visualSaúde escolarErros de refraçãoTriagemSaúde ocularAdolescenteRESUMO Objetivo Verificar a prevalência e as principais causas de baixa acuidade visual encontradas em estudantes; resolver as alterações refracionais por meio de correção óptica e estabelecer uma relação entre visão e desempenho escolar. Métodos Estudo transversal, quantitativo, de ação social realizada em uma escola pública de ensino fundamental e médio de Araçatuba (SP). A avaliação especializada foi indicada aos estudantes que, em triagem visual, apresentaram acuidade visual ≤0,7 em um ou em ambos os olhos, com ou sem correção óptica prévia. Foram entregues óculos a todos que necessitavam, para melhorar visão. Foi realizada análise pela ficha de atendimento e pela nota escolar dos alunos, pelos programas Excel e BioEstat. Resultados Dos 503 alunos triados, 75 (15%) apresentaram baixa de acuidade visual. Compareceram à consulta agendada 66 (88%), e 50 (80,65%) receberam óculos prontos. A média de idade foi de 152 anos, e houve predominância do sexo feminino (64,5%). As alterações refracionais foram a principal causa da baixa visual (90,3%), e miopia, associada ou não a astigmatismo, foi a mais prevalente (63%). Dentre os casos, 13 (21%) tinham anisometropia. Não houve diferença estatisticamente significativa (p=0,5479) entre as médias anuais dos alunos com baixa de acuidade visual e aqueles com visão normal. Conclusão Projetos sociais de triagem visual são facilmente executáveis, têm baixo custo e alta resolutividade, uma vez que os transtornos refracionais são a principal causa e facilmente corrigidos com óculos. A baixa de acuidade visual detectada nos alunos não interferiu no desempenho escolar.Sociedade Brasileira de Oftalmologia2021-01-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-72802021000500203Revista Brasileira de Oftalmologia v.80 n.5 2021reponame:Revista Brasileira de Oftalmologia (Online)instname:Sociedade Brasileira de Oftalmologia (SBO)instacron:SBO10.37039/1982.8551.20210039info:eu-repo/semantics/openAccessMartins,Tayla RanieriBraga,Fabrício Teno CastilhoHayashida,AkiraMiyashita,Denisepor2021-10-15T00:00:00Zoai:scielo:S0034-72802021000500203Revistahttps://rbo.emnuvens.com.br/rbo/indexhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpsob@sboportal.org.br||rbo@sboportal.org.br1982-85510034-7280opendoar:2021-10-15T00:00Revista Brasileira de Oftalmologia (Online) - Sociedade Brasileira de Oftalmologia (SBO)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Ação social para detecção e resolução de baixa de acuidade visual em adolescentes |
title |
Ação social para detecção e resolução de baixa de acuidade visual em adolescentes |
spellingShingle |
Ação social para detecção e resolução de baixa de acuidade visual em adolescentes Martins,Tayla Ranieri Acuidade visual Saúde escolar Erros de refração Triagem Saúde ocular Adolescente |
title_short |
Ação social para detecção e resolução de baixa de acuidade visual em adolescentes |
title_full |
Ação social para detecção e resolução de baixa de acuidade visual em adolescentes |
title_fullStr |
Ação social para detecção e resolução de baixa de acuidade visual em adolescentes |
title_full_unstemmed |
Ação social para detecção e resolução de baixa de acuidade visual em adolescentes |
title_sort |
Ação social para detecção e resolução de baixa de acuidade visual em adolescentes |
author |
Martins,Tayla Ranieri |
author_facet |
Martins,Tayla Ranieri Braga,Fabrício Teno Castilho Hayashida,Akira Miyashita,Denise |
author_role |
author |
author2 |
Braga,Fabrício Teno Castilho Hayashida,Akira Miyashita,Denise |
author2_role |
author author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Martins,Tayla Ranieri Braga,Fabrício Teno Castilho Hayashida,Akira Miyashita,Denise |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Acuidade visual Saúde escolar Erros de refração Triagem Saúde ocular Adolescente |
topic |
Acuidade visual Saúde escolar Erros de refração Triagem Saúde ocular Adolescente |
description |
RESUMO Objetivo Verificar a prevalência e as principais causas de baixa acuidade visual encontradas em estudantes; resolver as alterações refracionais por meio de correção óptica e estabelecer uma relação entre visão e desempenho escolar. Métodos Estudo transversal, quantitativo, de ação social realizada em uma escola pública de ensino fundamental e médio de Araçatuba (SP). A avaliação especializada foi indicada aos estudantes que, em triagem visual, apresentaram acuidade visual ≤0,7 em um ou em ambos os olhos, com ou sem correção óptica prévia. Foram entregues óculos a todos que necessitavam, para melhorar visão. Foi realizada análise pela ficha de atendimento e pela nota escolar dos alunos, pelos programas Excel e BioEstat. Resultados Dos 503 alunos triados, 75 (15%) apresentaram baixa de acuidade visual. Compareceram à consulta agendada 66 (88%), e 50 (80,65%) receberam óculos prontos. A média de idade foi de 152 anos, e houve predominância do sexo feminino (64,5%). As alterações refracionais foram a principal causa da baixa visual (90,3%), e miopia, associada ou não a astigmatismo, foi a mais prevalente (63%). Dentre os casos, 13 (21%) tinham anisometropia. Não houve diferença estatisticamente significativa (p=0,5479) entre as médias anuais dos alunos com baixa de acuidade visual e aqueles com visão normal. Conclusão Projetos sociais de triagem visual são facilmente executáveis, têm baixo custo e alta resolutividade, uma vez que os transtornos refracionais são a principal causa e facilmente corrigidos com óculos. A baixa de acuidade visual detectada nos alunos não interferiu no desempenho escolar. |
publishDate |
2021 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2021-01-01 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-72802021000500203 |
url |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-72802021000500203 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
10.37039/1982.8551.20210039 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
text/html |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Sociedade Brasileira de Oftalmologia |
publisher.none.fl_str_mv |
Sociedade Brasileira de Oftalmologia |
dc.source.none.fl_str_mv |
Revista Brasileira de Oftalmologia v.80 n.5 2021 reponame:Revista Brasileira de Oftalmologia (Online) instname:Sociedade Brasileira de Oftalmologia (SBO) instacron:SBO |
instname_str |
Sociedade Brasileira de Oftalmologia (SBO) |
instacron_str |
SBO |
institution |
SBO |
reponame_str |
Revista Brasileira de Oftalmologia (Online) |
collection |
Revista Brasileira de Oftalmologia (Online) |
repository.name.fl_str_mv |
Revista Brasileira de Oftalmologia (Online) - Sociedade Brasileira de Oftalmologia (SBO) |
repository.mail.fl_str_mv |
sob@sboportal.org.br||rbo@sboportal.org.br |
_version_ |
1752122339496034304 |