Epidemiologia e prevalência da maculopatia miópica em centro de referência em oftalmologia
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Data de Publicação: | 2022 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Oftalmologia (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-72802022000100208 |
Resumo: | RESUMO Objetivo: Determinar a epidemiologia e a prevalência da maculopatia miópica e da miopia patológica e os fatores de risco associados. Métodos: Trata-se de estudo observacional transversal retrospectivo realizado em um serviço de oftalmologia, com 59 pacientes com idade entre 7 e 70 anos e equivalente esférico maior que -6 dioptrias. Suas retinografias foram laudadas segundo a classificação META-PM, por dois oftalmologistas e um retinólogo experiente. A análise estatística foi realizada conforme o Matlab R2010, com o Excel 2010 e o Statistical Package for the Social Sciences , versão 20.0, sendo utilizado o resultado da análise de regressão logística binária múltipla. Resultados: De acordo com a META-PM, a prevalência da maculopatia miópica nos cem olhos analisados foi de 19% para C0, 53% para C1,18% para C2,2% para C3 e 8% para C4. A prevalência da miopia patológica foi de 39%, sendo que 37% desses olhos possuíam maculopatia miópica C1 com lesões plus , C2 ou pior ou estafiloma posterior, e 2% apresentavam categoria menor que C2, sem lesões plus , porém com estafiloma posterior. A análise de regressão logística binária múltipla revelou associação entre idade e equivalente esférico com a presença da miopia patológica (p<0,05), evidenciando que o aumento de 1 ano na idade implicou em 1,05 vez (razão de chance de 1,05) mais chance de apresentar miopia patológica (p<0,001; intervalo de confiança de 95% de 1,02-1,08). O aumento de 1 dioptria no equivalente esférico maior que -6 dioptrias acarretou 1,19 vez (razão de chance de 1,19) maior risco de apresentar miopia patológica (p=0,001; intervalo de confiança de 95% de1,08-1,32). Por fim, não houve associação entre sexo e presença da miopia patológica (p=0,784). Conclusão: A classificação META-PM é uma ferramenta importante na padronização do estadiamento da lesão miópica, permitindo comparação entre estudos e normatização de condutas. O avançar da idade e o equivalente esféricomiópico estão relacionados à severidade da maculopatia miópica e à presença da miopia patológica. |
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Epidemiologia e prevalência da maculopatia miópica em centro de referência em oftalmologiaMiopiaMiopia degenerativaEpidemiologiaBaixa visãoRESUMO Objetivo: Determinar a epidemiologia e a prevalência da maculopatia miópica e da miopia patológica e os fatores de risco associados. Métodos: Trata-se de estudo observacional transversal retrospectivo realizado em um serviço de oftalmologia, com 59 pacientes com idade entre 7 e 70 anos e equivalente esférico maior que -6 dioptrias. Suas retinografias foram laudadas segundo a classificação META-PM, por dois oftalmologistas e um retinólogo experiente. A análise estatística foi realizada conforme o Matlab R2010, com o Excel 2010 e o Statistical Package for the Social Sciences , versão 20.0, sendo utilizado o resultado da análise de regressão logística binária múltipla. Resultados: De acordo com a META-PM, a prevalência da maculopatia miópica nos cem olhos analisados foi de 19% para C0, 53% para C1,18% para C2,2% para C3 e 8% para C4. A prevalência da miopia patológica foi de 39%, sendo que 37% desses olhos possuíam maculopatia miópica C1 com lesões plus , C2 ou pior ou estafiloma posterior, e 2% apresentavam categoria menor que C2, sem lesões plus , porém com estafiloma posterior. A análise de regressão logística binária múltipla revelou associação entre idade e equivalente esférico com a presença da miopia patológica (p<0,05), evidenciando que o aumento de 1 ano na idade implicou em 1,05 vez (razão de chance de 1,05) mais chance de apresentar miopia patológica (p<0,001; intervalo de confiança de 95% de 1,02-1,08). O aumento de 1 dioptria no equivalente esférico maior que -6 dioptrias acarretou 1,19 vez (razão de chance de 1,19) maior risco de apresentar miopia patológica (p=0,001; intervalo de confiança de 95% de1,08-1,32). Por fim, não houve associação entre sexo e presença da miopia patológica (p=0,784). Conclusão: A classificação META-PM é uma ferramenta importante na padronização do estadiamento da lesão miópica, permitindo comparação entre estudos e normatização de condutas. O avançar da idade e o equivalente esféricomiópico estão relacionados à severidade da maculopatia miópica e à presença da miopia patológica.Sociedade Brasileira de Oftalmologia2022-01-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-72802022000100208Revista Brasileira de Oftalmologia v.81 2022reponame:Revista Brasileira de Oftalmologia (Online)instname:Sociedade Brasileira de Oftalmologia (SBO)instacron:SBO10.37039/1982.8551.20220014info:eu-repo/semantics/openAccessBotelho,Daniel de PinhoTakahashi,Denise MatosIbrahim,Larissa FouadReis,Laura SilvaDonato,Mariela GrossiKanadani,Tereza Cristina Moreirapor2022-02-25T00:00:00Zoai:scielo:S0034-72802022000100208Revistahttps://rbo.emnuvens.com.br/rbo/indexhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpsob@sboportal.org.br||rbo@sboportal.org.br1982-85510034-7280opendoar:2022-02-25T00:00Revista Brasileira de Oftalmologia (Online) - Sociedade Brasileira de Oftalmologia (SBO)false |
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