Risco de tração excessiva nas lesões tipo distração-flexão da coluna cervical baixa

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Barros Filho,Tarcísio Eloy Pessoa de
Data de Publicação: 2006
Outros Autores: Jorge,Henrique Mennucci de Haidar, Oliveira,Reginaldo Perilo, Kalil,Erika de Meirelles, Cristante,Alexandre Fogaça, Iutaka,Alexandre Sadao, Marcon,Raphael Martus, Araújo,Marcelo Poderoso de
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Acta Ortopédica Brasileira (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-78522006000200003
Resumo: O estudo em questão visa avaliar a relação entre risco e benefício do uso de tração com halo craniano como alternativa para estabilização nas fraturas-luxações por mecanismo de distração-flexão tipo IV de Allen e Ferguson, considerando a natureza da lesão, seu extenso dano ligamentar e o risco de apresentar distração excessiva e conseqüente lesão da medula espinhal. Para tanto, realizamos uma análise retrospectiva no IOT-HC-FMUSP envolvendo um período de 10 anos, quando 34 casos foram diagnosticados como fratura-luxação por distração-flexão da coluna cervical baixa, sendo 12 deles do tipo IV. Todos foram submetidos à tração esquelética com halo craniano num momento inicial. Durante o controle radiográfico seqüencial, observou-se distração excessiva em sete casos, mesmo com baixo peso inicial (4 kg). Em dois pacientes houve surgimento de nistagmo. Em todos os casos a tração foi retirada e seguiu-se normalização do quadro clínico.
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