Distúrbios de coagulação em pacientes com osteonecrose da cabeça femoral

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Garcia,Flávio Luís
Data de Publicação: 2013
Outros Autores: Ramalli Júnior,Edvaldo Luiz, Picado,Celso Hermínio Ferraz
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Acta Ortopédica Brasileira (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-78522013000100009
Resumo: OBJETIVO: Comparar a ocorrência de trombofilias em pacientes com osteonecrose idiopática da cabeça femoral em relação aos pacientes com osteonecrose secundária da cabeça femoral. MÉTODOS: Um total de 24 pacientes consecutivos foram avaliados, sendo oito portadores de osteonecrose idiopática e 16 de osteonecrose secundária. Os exames realizados na detecção de trombofilias foram as dosagens de proteína C, proteína S e antitrombina e as pesquisas de mutações nos genes da protrombina e do fator V. Comparamos estatisticamente os resultados através do cálculo da razão de chances ou odds ratio das diferentes trombofilias entre os dois grupos. RESULTADOS: O odds ratio para a deficiência da proteína S e deficiência da proteína C entre os grupos idiopático e secundário foram respectivamente 5 e 2,14. Desta maneira, um indivíduo com osteonecrose idiopática possui uma chance 5 vezes maior de apresentar deficiência da proteína S e 2,14 vezes maior de apresentar deficiência da proteína C do que um indivíduo com osteonecrose secundária. CONCLUSÃO: Pacientes com osteonecrose idiopática têm maiores chances de apresentar trombofilias do que aqueles com osteonecrose secundária, sugerindo que estes distúrbios de coagulação podem desempenhar um papel importante na patogênese dos casos de osteonecrose onde não há inicialmente nenhum fator de risco identificável. Nível de Evidência III, Estudo de Caso-Controle.
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