Epidemiologia e tratamento das úlceras de pressão: experiência de 77 casos
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2005 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Acta Ortopédica Brasileira (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-78522005000300005 |
Resumo: | Úlceras de pressão são úlceras decorrentes de isquemia tecidual provocadas pela alteração do reflexo de dor em pacientes com lesão medular, pacientes debilitados, idosos ou cronicamente doentes. No Brasil, poucos estudos vem sendo realizados a respeito das úlcera de pressão e seu tratamento. O objetivo desse trabalho é avaliar a distribuição epidemiológica, o tratamento e complicaçòes das úlceras de pressão no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, no período de 01 de fevereiro de 1997 a 01 de março de 1999 no Instituto de Ortopedia e Traumatologia. Um estudo prospectivo foi realizado neste período através de um protocolo que avaliava sexo, idade, fatores de risco, localização, dimensões, classificação das úlceras, tipo de tratamento, complicações pós-operatórias, tempo de internação e cronicidade da úlcera. O tratamento era avaliado através da taxa de sucesso e recorrência. O tempo de seguimento médio foi de 1 ano e 6 meses. (6 meses a 2 anos). Com 45 pacientes com 77 úlceras foram avaliados neste período. Em relação ao sexo , foi encontrada uma predomibância masculina 4:1. 32,47% das úlceras tiveram sua localização em região sacral e 32,47% trocantérica e 15,58% isquiáticas. Na maioria jovem (média de 34,78 anos), com lesão medular (100% dos pacientes), vítimas de lesões por arma de fogo (60% dos pacientes), de caráter crônico (93,3%) e lesão grau IV (67,53%). As úlceras trocantéricas possuiam dimensões maiores (9,5 cm). 77,92% das úlceras de pressão foram tratadas cirurgicamente, com predomínio dos retalhos miocutâneos (45%) . Em relação a avaliação do tratamento temos: a taxa de sucesso do tratamento das úlcera de pressão foi de 80% trocantérica, 84% sacral e 66,6% isquiática. A taxa de recorrência foi de 25%. A taxa de complicação variou segundo a localização: úlcera trocantérica 84%, 50% isquiática e 64% sacral. |
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