Tratamento incruento das fraturas diafisárias do fêmur nas crianças

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Santili,Cláudio
Data de Publicação: 2005
Outros Autores: Akkari,Miguel, Waisberg,Gilberto, Alcantara,Tabata de, Abulasan,Tatyana, Barreto,Sandro Laboissier, Prado,José C. L.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Acta Ortopédica Brasileira (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-78522005000500008
Resumo: O objetivo deste estudo é analisar a evolução de crianças portadoras de fraturas diafisárias do fêmur tratadas conservadoramente, avaliando-se as complicações clínicas e radiográficas, as alterações emocionais e a estimativa dos custos desse tratamento. Foram avaliados 32 pacientes com idades entre seis e 16 anos, atendidos no período de janeiro de 1995 a agosto de 2001. Neste grupo seis eram do sexo feminino e 26 do sexo masculino, com média de idade de oito anos e cinco meses. Dezesseis pacientes foram reavaliados, com um tempo médio de seguimento de 42,2 meses. Nestes, foram observadas dez deformidades angulares e nove discrepâncias dos membros inferiores. Na avaliação psicológica, 15 referiram ansiedade e limitação da vida social durante o tratamento e dois perderam o ano letivo. Onze famílias relataram dificuldades para cuidar da criança, na fase domiciliar do tratamento. Na análise dos custos do tratamento com tração seguida por gesso foi 22,5% mais oneroso que o cirúrgico com hastes intramedulares flexíveis. Embora os resultados clínicos tenham sido satisfatórios, permitindo o rápido retorno às atividades normais, o tratamento incruento mostrou-se mais oneroso que outras formas de tratamento disponíveis e pode desencadear alterações emocionais na criança e para a família.
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