Análise de fraturas supracondilianas do úmero em crianças

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Martini,Rodrigo Klafke
Data de Publicação: 2002
Outros Autores: Fonseca,Gisele Finkler da, Martini,Rafael Klafke, Azeredo Filho,Mauro, Serafini,Osvaldo André
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Acta Ortopédica Brasileira (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-78522002000200004
Resumo: Os autores realizaram um levantamento retrospectivo dos atendimentos de crianças com fratura supracondiliana do úmero, com o objetivo de analisar as características deste tipo de fratura, e comparar com a literatura. Foram revistos fichas e prontuários de pacientes atendidos no serviço de Traumatologia e Ortopedia do Hospital São Lucas da PUCRS que preencheram todos os dados do levantamento: idade, raça, lado acometido, classificação da fratura, complicações e tratamento. Os resultados encontrados são de 63 pacientes numa população que variou de 1 ano a 11 anos de idade. Lesões em extensão e flexão ocorreram em 78,5% e 10,5% dos casos, respectivamente. Houve predomínio do sexo masculino (63,4%) e da raça branca (95,2%). O lado esquerdo foi o mais acometido, em 55,6% dos casos. Foi realizado tratamento cirúrgico em 76% e conservador em 24%. Quanto a classificação de Gartland, encontrou-se 8% do tipo I, 17,4% do tipo II, e 74,6% do tipo III. Observou-se ainda complicações nervosas em 6,35% dos casos, enquanto complicações vasculares ocorreram em 3,2%. Os resultados obtidos vão ao encontro dos dados descritos na literatura, constatando a importância desta patologia em crianças e a necessidade de conhecimento das características, classificação e manejo dessa patologia.
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