Improvement in Pain Following Ganglion Impar Blocks and Radiofrequency Ablation in Coccygodynia Patients: A Systematic Review
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2021 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | eng |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Ortopedia (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-36162021000500558 |
Resumo: | Resumo Quase 90% dos casos de coccigodínia podem ser tratados por meio de tratamento clínico conservador; os 10% restantesprecisam de outras modalidades invasivas para o alívio da dor, como o bloqueio do gânglio ímpar (BGI) ou ablação por radiofrequência (ARF) do gânglio ímpar. Com o objetivo de avaliara eficácia do BGI e ARF do gânglio ímpar no controle da dor em pacientes com coccigodínia, foi realizada uma pesquisa sistemática no PubMed, MEDLINE eGoogle Scholar, a fim de identificar estudos que relatam o alívio da dor, em termos de Escala Visual Analógica (EVA) ou dos seus homólogos, após o BGI ou ARFem pacientes com coccigodínia por 2 autores diferentes, de acordo com as diretrizes PRISMA. Foram definidos sete estudos com um total de 189 pacientes (104 no grupo BGI e 85 no grupo ARF). No grupo BGI, a média da pontuação EVA melhorou de 7,83 no início do estudo para 3,11 no acompanhamento de curto prazo, 3,55 no acompanhamento de médio prazo e 4,71 no acompanhamento de longo prazo. No grupo ARF, amédia da pontuação EVA melhorou de 6,92 no início do estudo, 4,25 no acompanhamento de curto prazo e 4,04 no acompanhamento de longo prazo. No grupo BGI foram relatadas 13,92% de falhas (11/79) e complicações de 2,88% (3/104), enquanto que no grupo ARF foram relatadas 14,08% de falhas (10/71) e nenhuma complicação (0%). A taxa total de êxito foi > 85% em qualquer uma das modalidades. O BGI e ARF do gânglio ímpar fornecem um método confiável e provavelmente excelente no controle da dor, em pacientes com coccigo- dínia que não respondem ao tratamento médico conservador. No entanto, deve ser estabelecido um limite entre os que responderam, os que não responderam e aqueles não respondedores tardios, sendo necessários estudos mais amplos com acompanhamento mais longo (> 1 ano). |
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