Tumores ósseos benignos e lesões ósseas Pseudotumorais: tratamento atual e novas tendências
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2009 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Ortopedia (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-36162009000500003 |
Resumo: | O tratamento dos tumores ósseos benignos (TOB) e lesões ósseas pseudotumorais (LOP) tem visto surgir novos medicamentos, como os bisfosfonatos de uso intravenoso, que têm mostrado bons resultados no controle das lesões da displasia fibrosa. O cisto ósseo aneurismático tem sido tratado com agentes esclerosantes com sucesso. Tratamentos adjuvantes permitem a realização de cirurgias que preservam a articulação e a função, com baixas taxas de recidiva. Têm sido mais utilizados o cimento ósseo (PMMA), o fenol, a crioterapia com nitrogênio líquido, a água oxigenada, o álcool etílico e a radioterapia. Entre os novos métodos de tratamento surgidos destaca-se a ablação térmica por radiofrequência e por laser, utilizada principalmente para tratamento do osteoma osteoide. A artroscopia permite a ressecção de lesões benignas intra-articulares e assiste na ressecção de tumores subcondrais. Um grande avanço foi a utilização de substitutos sintéticos do osso, que associam substâncias osteoindutivas com material osteocondutivo e têm apresentado resultados comparáveis aos do enxerto ósseo autógeno. Há uma tendência atual para tratamentos fechados, fazendo-se a injeção percutânea de matriz óssea desmineralizada (DBM) associada com sulfato de cálcio. O enxerto ósseo esponjoso autógeno permanece como o padrão ouro. O enxerto de fíbula vascularizado apresenta os melhores resultados para incorporação em lesões maiores e agressivas. Também o suporte cortical alogênico provê resistência estrutural aumentada nessas lesões mais agressivas. O aloenxerto liofilizado tem indicação para preencher defeitos contidos e para reforço do enxerto autógeno. As endopróteses articulares são utilizadas em grandes lesões destrutivas no fêmur distal, no quadril e no ombro. |
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Tumores ósseos benignos e lesões ósseas Pseudotumorais: tratamento atual e novas tendênciasDoenças ósseasNeoplasias ósseas/cirurgiaNeoplasias ósseas/terapiaNeoplasias ósseas/quimioterapiaNeoplasias ósseas/radioterapiaO tratamento dos tumores ósseos benignos (TOB) e lesões ósseas pseudotumorais (LOP) tem visto surgir novos medicamentos, como os bisfosfonatos de uso intravenoso, que têm mostrado bons resultados no controle das lesões da displasia fibrosa. O cisto ósseo aneurismático tem sido tratado com agentes esclerosantes com sucesso. Tratamentos adjuvantes permitem a realização de cirurgias que preservam a articulação e a função, com baixas taxas de recidiva. Têm sido mais utilizados o cimento ósseo (PMMA), o fenol, a crioterapia com nitrogênio líquido, a água oxigenada, o álcool etílico e a radioterapia. Entre os novos métodos de tratamento surgidos destaca-se a ablação térmica por radiofrequência e por laser, utilizada principalmente para tratamento do osteoma osteoide. A artroscopia permite a ressecção de lesões benignas intra-articulares e assiste na ressecção de tumores subcondrais. Um grande avanço foi a utilização de substitutos sintéticos do osso, que associam substâncias osteoindutivas com material osteocondutivo e têm apresentado resultados comparáveis aos do enxerto ósseo autógeno. Há uma tendência atual para tratamentos fechados, fazendo-se a injeção percutânea de matriz óssea desmineralizada (DBM) associada com sulfato de cálcio. O enxerto ósseo esponjoso autógeno permanece como o padrão ouro. O enxerto de fíbula vascularizado apresenta os melhores resultados para incorporação em lesões maiores e agressivas. Também o suporte cortical alogênico provê resistência estrutural aumentada nessas lesões mais agressivas. O aloenxerto liofilizado tem indicação para preencher defeitos contidos e para reforço do enxerto autógeno. As endopróteses articulares são utilizadas em grandes lesões destrutivas no fêmur distal, no quadril e no ombro.Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia2009-10-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-36162009000500003Revista Brasileira de Ortopedia v.44 n.5 2009reponame:Revista Brasileira de Ortopedia (Online)instname:Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT)instacron:SBOT10.1590/S0102-36162009000500003info:eu-repo/semantics/openAccessDrumond,José Marcos Nogueirapor2009-11-16T00:00:00Zoai:scielo:S0102-36162009000500003Revistahttp://www.rbo.org.br/https://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||rbo@sbot.org.br1982-43780102-3616opendoar:2009-11-16T00:00Revista Brasileira de Ortopedia (Online) - Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT)false |
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