Tratamento artroscópico da instabilidade anterior traumática do ombro: resultados a longo prazo e fatores de risco

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Godinho,Glaydson Gomes
Data de Publicação: 2008
Outros Autores: França,Flávio de Oliveira, Freitas,José Márcio Alves, Menezes,Cristiano Magalhães, Freire,Saulo Garzedim, Wanderley,Andrey Leal, Santos,Luís Guilherme de Castro
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Ortopedia (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-36162008000400002
Resumo: OBJETIVO: Avaliar os resultados de longo prazo e fatores de risco no tratamento cirúrgico por via artroscópica da instabilidade anterior traumática do ombro. MÉTODOS: Estudo retrospectivo de 302 pacientes (314 ombros). Seguimento de 24 a 140 meses, média de 76,5 meses. Avaliação através de exame físico e radiográfico. Classificação de resultados segundo os critérios da UCLA e Carter-Rowe. Análise estatística através de programa Epi Info e testes t de Student e exato de Fisher. RESULTADOS: Observado índice de recidivas em 8,9% dos ombros. Segundo a UCLA, excelentes/bons resultados observados em 97,6% e, regulares/ruins em 2,4% dos ombros. Segundo Rowe, excelentes/bons resultados em 89,2% e regulares/ruins em 10,8% dos ombros. Observada significância (p = 0,013) entre uso de materiais adequados, curva de aprendizado e índice de recidivas. História de convulsões (p = 0,0039) e prática de esportes de contato (p = 0,004) tiveram forte correlação com recidivas. Não se evidenciou correlação entre lesão de Bankart (p = 0,546), lesão de Hill-Sachs (p = 0,62) e recidivas, considerando-se lesões ósseas menores que 25% da glenóide e cabeça umeral, respectivamente. CONCLUSÕES: 1) Há correlação estatisticamente identificada entre o índice de recidiva da instabilidade anterior traumática do ombro e: a) convulsões no pós-operatório; b) prática de esportes de contato; c) presença das lesões de Bankart com Hill-Sachs caracterizadas por 25% ou mais de lesão óssea da glenóide ou da cabeça umeral, respectivamente. 2) Parece haver correlação entre o não reparo da lesão SLAP e o índice de recidiva da instabilidade anterior traumática do ombro.
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