Tratamento artroscópico da instabilidade anterior traumática do ombro: resultados a longo prazo e fatores de risco
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2008 |
Outros Autores: | , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Ortopedia (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-36162008000400002 |
Resumo: | OBJETIVO: Avaliar os resultados de longo prazo e fatores de risco no tratamento cirúrgico por via artroscópica da instabilidade anterior traumática do ombro. MÉTODOS: Estudo retrospectivo de 302 pacientes (314 ombros). Seguimento de 24 a 140 meses, média de 76,5 meses. Avaliação através de exame físico e radiográfico. Classificação de resultados segundo os critérios da UCLA e Carter-Rowe. Análise estatística através de programa Epi Info e testes t de Student e exato de Fisher. RESULTADOS: Observado índice de recidivas em 8,9% dos ombros. Segundo a UCLA, excelentes/bons resultados observados em 97,6% e, regulares/ruins em 2,4% dos ombros. Segundo Rowe, excelentes/bons resultados em 89,2% e regulares/ruins em 10,8% dos ombros. Observada significância (p = 0,013) entre uso de materiais adequados, curva de aprendizado e índice de recidivas. História de convulsões (p = 0,0039) e prática de esportes de contato (p = 0,004) tiveram forte correlação com recidivas. Não se evidenciou correlação entre lesão de Bankart (p = 0,546), lesão de Hill-Sachs (p = 0,62) e recidivas, considerando-se lesões ósseas menores que 25% da glenóide e cabeça umeral, respectivamente. CONCLUSÕES: 1) Há correlação estatisticamente identificada entre o índice de recidiva da instabilidade anterior traumática do ombro e: a) convulsões no pós-operatório; b) prática de esportes de contato; c) presença das lesões de Bankart com Hill-Sachs caracterizadas por 25% ou mais de lesão óssea da glenóide ou da cabeça umeral, respectivamente. 2) Parece haver correlação entre o não reparo da lesão SLAP e o índice de recidiva da instabilidade anterior traumática do ombro. |
id |
SBOT-2_1cc4be0dbbbcb2d69a26d9a320a29955 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:scielo:S0102-36162008000400002 |
network_acronym_str |
SBOT-2 |
network_name_str |
Revista Brasileira de Ortopedia (Online) |
repository_id_str |
|
spelling |
Tratamento artroscópico da instabilidade anterior traumática do ombro: resultados a longo prazo e fatores de riscoArtroscopiaInstabilidade articular/cirurgiaArticulação do ombro/cirurgiaRecidivaTécnicas de suturaParafusos ósseosEstudos retrospectivosOBJETIVO: Avaliar os resultados de longo prazo e fatores de risco no tratamento cirúrgico por via artroscópica da instabilidade anterior traumática do ombro. MÉTODOS: Estudo retrospectivo de 302 pacientes (314 ombros). Seguimento de 24 a 140 meses, média de 76,5 meses. Avaliação através de exame físico e radiográfico. Classificação de resultados segundo os critérios da UCLA e Carter-Rowe. Análise estatística através de programa Epi Info e testes t de Student e exato de Fisher. RESULTADOS: Observado índice de recidivas em 8,9% dos ombros. Segundo a UCLA, excelentes/bons resultados observados em 97,6% e, regulares/ruins em 2,4% dos ombros. Segundo Rowe, excelentes/bons resultados em 89,2% e regulares/ruins em 10,8% dos ombros. Observada significância (p = 0,013) entre uso de materiais adequados, curva de aprendizado e índice de recidivas. História de convulsões (p = 0,0039) e prática de esportes de contato (p = 0,004) tiveram forte correlação com recidivas. Não se evidenciou correlação entre lesão de Bankart (p = 0,546), lesão de Hill-Sachs (p = 0,62) e recidivas, considerando-se lesões ósseas menores que 25% da glenóide e cabeça umeral, respectivamente. CONCLUSÕES: 1) Há correlação estatisticamente identificada entre o índice de recidiva da instabilidade anterior traumática do ombro e: a) convulsões no pós-operatório; b) prática de esportes de contato; c) presença das lesões de Bankart com Hill-Sachs caracterizadas por 25% ou mais de lesão óssea da glenóide ou da cabeça umeral, respectivamente. 2) Parece haver correlação entre o não reparo da lesão SLAP e o índice de recidiva da instabilidade anterior traumática do ombro.Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia2008-05-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-36162008000400002Revista Brasileira de Ortopedia v.43 n.5 2008reponame:Revista Brasileira de Ortopedia (Online)instname:Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT)instacron:SBOT10.1590/S0102-36162008000400002info:eu-repo/semantics/openAccessGodinho,Glaydson GomesFrança,Flávio de OliveiraFreitas,José Márcio AlvesMenezes,Cristiano MagalhãesFreire,Saulo GarzedimWanderley,Andrey LealSantos,Luís Guilherme de Castropor2008-06-17T00:00:00Zoai:scielo:S0102-36162008000400002Revistahttp://www.rbo.org.br/https://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||rbo@sbot.org.br1982-43780102-3616opendoar:2008-06-17T00:00Revista Brasileira de Ortopedia (Online) - Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Tratamento artroscópico da instabilidade anterior traumática do ombro: resultados a longo prazo e fatores de risco |
title |
Tratamento artroscópico da instabilidade anterior traumática do ombro: resultados a longo prazo e fatores de risco |
spellingShingle |
Tratamento artroscópico da instabilidade anterior traumática do ombro: resultados a longo prazo e fatores de risco Godinho,Glaydson Gomes Artroscopia Instabilidade articular/cirurgia Articulação do ombro/cirurgia Recidiva Técnicas de sutura Parafusos ósseos Estudos retrospectivos |
title_short |
Tratamento artroscópico da instabilidade anterior traumática do ombro: resultados a longo prazo e fatores de risco |
title_full |
Tratamento artroscópico da instabilidade anterior traumática do ombro: resultados a longo prazo e fatores de risco |
title_fullStr |
Tratamento artroscópico da instabilidade anterior traumática do ombro: resultados a longo prazo e fatores de risco |
title_full_unstemmed |
Tratamento artroscópico da instabilidade anterior traumática do ombro: resultados a longo prazo e fatores de risco |
title_sort |
Tratamento artroscópico da instabilidade anterior traumática do ombro: resultados a longo prazo e fatores de risco |
author |
Godinho,Glaydson Gomes |
author_facet |
Godinho,Glaydson Gomes França,Flávio de Oliveira Freitas,José Márcio Alves Menezes,Cristiano Magalhães Freire,Saulo Garzedim Wanderley,Andrey Leal Santos,Luís Guilherme de Castro |
author_role |
author |
author2 |
França,Flávio de Oliveira Freitas,José Márcio Alves Menezes,Cristiano Magalhães Freire,Saulo Garzedim Wanderley,Andrey Leal Santos,Luís Guilherme de Castro |
author2_role |
author author author author author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Godinho,Glaydson Gomes França,Flávio de Oliveira Freitas,José Márcio Alves Menezes,Cristiano Magalhães Freire,Saulo Garzedim Wanderley,Andrey Leal Santos,Luís Guilherme de Castro |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Artroscopia Instabilidade articular/cirurgia Articulação do ombro/cirurgia Recidiva Técnicas de sutura Parafusos ósseos Estudos retrospectivos |
topic |
Artroscopia Instabilidade articular/cirurgia Articulação do ombro/cirurgia Recidiva Técnicas de sutura Parafusos ósseos Estudos retrospectivos |
description |
OBJETIVO: Avaliar os resultados de longo prazo e fatores de risco no tratamento cirúrgico por via artroscópica da instabilidade anterior traumática do ombro. MÉTODOS: Estudo retrospectivo de 302 pacientes (314 ombros). Seguimento de 24 a 140 meses, média de 76,5 meses. Avaliação através de exame físico e radiográfico. Classificação de resultados segundo os critérios da UCLA e Carter-Rowe. Análise estatística através de programa Epi Info e testes t de Student e exato de Fisher. RESULTADOS: Observado índice de recidivas em 8,9% dos ombros. Segundo a UCLA, excelentes/bons resultados observados em 97,6% e, regulares/ruins em 2,4% dos ombros. Segundo Rowe, excelentes/bons resultados em 89,2% e regulares/ruins em 10,8% dos ombros. Observada significância (p = 0,013) entre uso de materiais adequados, curva de aprendizado e índice de recidivas. História de convulsões (p = 0,0039) e prática de esportes de contato (p = 0,004) tiveram forte correlação com recidivas. Não se evidenciou correlação entre lesão de Bankart (p = 0,546), lesão de Hill-Sachs (p = 0,62) e recidivas, considerando-se lesões ósseas menores que 25% da glenóide e cabeça umeral, respectivamente. CONCLUSÕES: 1) Há correlação estatisticamente identificada entre o índice de recidiva da instabilidade anterior traumática do ombro e: a) convulsões no pós-operatório; b) prática de esportes de contato; c) presença das lesões de Bankart com Hill-Sachs caracterizadas por 25% ou mais de lesão óssea da glenóide ou da cabeça umeral, respectivamente. 2) Parece haver correlação entre o não reparo da lesão SLAP e o índice de recidiva da instabilidade anterior traumática do ombro. |
publishDate |
2008 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2008-05-01 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-36162008000400002 |
url |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-36162008000400002 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
10.1590/S0102-36162008000400002 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
text/html |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia |
publisher.none.fl_str_mv |
Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia |
dc.source.none.fl_str_mv |
Revista Brasileira de Ortopedia v.43 n.5 2008 reponame:Revista Brasileira de Ortopedia (Online) instname:Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT) instacron:SBOT |
instname_str |
Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT) |
instacron_str |
SBOT |
institution |
SBOT |
reponame_str |
Revista Brasileira de Ortopedia (Online) |
collection |
Revista Brasileira de Ortopedia (Online) |
repository.name.fl_str_mv |
Revista Brasileira de Ortopedia (Online) - Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT) |
repository.mail.fl_str_mv |
||rbo@sbot.org.br |
_version_ |
1752122356270104576 |