Frouxidão ligamentar e pé plano em crianças normais

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Falotico,Guilherme Guadagnini
Data de Publicação: 2010
Outros Autores: Uyeda,Maurício Takashi de Lima, Romão,Renata Aparecida Leonel, Freitas,Alex Sandro Peres de, Blumetti,Francesco Camara, Dobashi,Eiffel Tusuyoshi, Pinto,José Antonio
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Ortopedia (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-36162010000700005
Resumo: OBJETIVO: Avaliar a relação entre o pé plano flexível e a frouxidão ligamentar em crianças hígidas. Métodos: Foram examinadas 328 crianças entre três e 15 anos, de ambos os sexos, sem comprometimento do sistema musculoesquelético. Utilizamos os critérios de Beighton e Horan para determinação da frouxidão ligamentar e a presença do pé plano segundo a classificação de Valenti. Correlacionamos os dados coletados de acordo com o sexo, a idade, o grupo étnico e o lado dominante, e os resultados foram submetidos à análise estatística pelo teste do Qui-quadrado e teste exato de Fischer. RESULTADOS: Observamos um percentual de 83,9% indivíduos portadores de frouxidão quando a idade menor que sete anos (p < 0,001*). Há associação estatística significante entre a presença de frouxidão e sexo (p = 0,025*), sendo que o feminino apresenta percentual maior de frouxidão (51,02%). Observamos uma associação significante entre a frouxidão e o tipo de pé (p = 0,003*), pois o grupo com pé plano apresentou um percentual maior de frouxidão (54,96%). O pé plano também esteve associado à frouxidão considerando o sexo masculino (p = 0,001*), o que não foi observado no sexo feminino. CONCLUSÃO: As crianças com idade menor que sete anos, indivíduos do sexo feminino e os portadores de pé plano apresentam maior frequência de frouxidão ligamentar na população estudada. Não há associação entre a frouxidão, grupo étnico e lado dominante.
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