Fixação das fraturas do platô tibial com placas pela via de acesso posterior - relato preliminar de 12 casos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Wajnsztejn,André
Data de Publicação: 2011
Outros Autores: Araújo,Eduardo Fiorentino Alves de, Mellega,Marcos Roberto, Cocco,Luiz Fernando, Ramos,Wesley Max, Balbachevsky,Daniel, Fernandes,Hélio Jorge Alvachian, Reis,Fernando Baldy dos
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Ortopedia (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-36162011000700006
Resumo: OBJETIVO: Apresentar os resultados preliminares com técnicas de abordagem posterior para fraturas do platô tibial, com traço de cisalhamento no plano sagital. MÉTODOS: Doze pacientes com fraturas do platô tibial tratados cirurgicamente através de um acesso posterior direto foram incluídos no estudo. Foram revisados os prontuários, as radiografias e tomografias dos pacientes bem como as avaliações clínicas. Todos os casos foram acompanhados até o momento da consolidação óssea, definido como aquele em que o paciente apresentava sinais radiográficos compatíveis sendo capaz de apoiar carga total sobre o membro sem referir dor. RESULTADOS: Entre julho de 2009 e abril de 2010, foram atendidos em nosso serviço 89 pacientes com fraturas da extremidade proximal da tíbia. Desses, 80 (89,9%) foram tratados cirurgicamente. Doze pacientes (13,6%) apresentavam uma fratura com um componente de cisalhamento posterior e, portanto, foram submetidos a abordagens posteriores para redução e fixação da fratura. Em três destes casos associou-se uma abordagem antero-lateral. A média de idades dos pacientes foi de 35 anos. O acompanhamento médio foi de 12 meses (entre 8 e 23 meses). As fraturas foram classificadas de acordo com o sistema AO/OTA: cinco como 41 B1, quatro como 41 B3, duas como 41 C1 e uma como 41 C3. Dentre as complicações, tivemos uma deiscência de sutura, tratada com curativos, e uma perda de redução que necessitou de uma reoperação. Em nenhum caso ocorreu lesão neurovascular, retarde de consolidação, pseudartrose ou instabilidade articular residual. Em 4 casos a redução foi considerada ruim (&gt; 2mm de degrau articular), em 5 casos foi considerada imperfeita (< 2 mm de degrau articular) e em 3 casos obtivemos uma redução anatômica. CONCLUSÃO: Os autores concluem que o uso da abordagem posterior deve ser considerada em casos de fraturas com onde haja componente de cisalhamento posterior do planalto da tíbia. Uma casuística ampliada é necessária para avaliar o real benefício desta abordagem.
id SBOT-2_46afcb98819663e1187282463fa8193a
oai_identifier_str oai:scielo:S0102-36162011000700006
network_acronym_str SBOT-2
network_name_str Revista Brasileira de Ortopedia (Online)
repository_id_str
spelling Fixação das fraturas do platô tibial com placas pela via de acesso posterior - relato preliminar de 12 casosFratura do Planalto TibialVia de AcessoTratamentoOBJETIVO: Apresentar os resultados preliminares com técnicas de abordagem posterior para fraturas do platô tibial, com traço de cisalhamento no plano sagital. MÉTODOS: Doze pacientes com fraturas do platô tibial tratados cirurgicamente através de um acesso posterior direto foram incluídos no estudo. Foram revisados os prontuários, as radiografias e tomografias dos pacientes bem como as avaliações clínicas. Todos os casos foram acompanhados até o momento da consolidação óssea, definido como aquele em que o paciente apresentava sinais radiográficos compatíveis sendo capaz de apoiar carga total sobre o membro sem referir dor. RESULTADOS: Entre julho de 2009 e abril de 2010, foram atendidos em nosso serviço 89 pacientes com fraturas da extremidade proximal da tíbia. Desses, 80 (89,9%) foram tratados cirurgicamente. Doze pacientes (13,6%) apresentavam uma fratura com um componente de cisalhamento posterior e, portanto, foram submetidos a abordagens posteriores para redução e fixação da fratura. Em três destes casos associou-se uma abordagem antero-lateral. A média de idades dos pacientes foi de 35 anos. O acompanhamento médio foi de 12 meses (entre 8 e 23 meses). As fraturas foram classificadas de acordo com o sistema AO/OTA: cinco como 41 B1, quatro como 41 B3, duas como 41 C1 e uma como 41 C3. Dentre as complicações, tivemos uma deiscência de sutura, tratada com curativos, e uma perda de redução que necessitou de uma reoperação. Em nenhum caso ocorreu lesão neurovascular, retarde de consolidação, pseudartrose ou instabilidade articular residual. Em 4 casos a redução foi considerada ruim (&gt; 2mm de degrau articular), em 5 casos foi considerada imperfeita (< 2 mm de degrau articular) e em 3 casos obtivemos uma redução anatômica. CONCLUSÃO: Os autores concluem que o uso da abordagem posterior deve ser considerada em casos de fraturas com onde haja componente de cisalhamento posterior do planalto da tíbia. Uma casuística ampliada é necessária para avaliar o real benefício desta abordagem.Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia2011-01-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-36162011000700006Revista Brasileira de Ortopedia v.46 suppl.1 2011reponame:Revista Brasileira de Ortopedia (Online)instname:Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT)instacron:SBOT10.1590/S0102-36162011000700006info:eu-repo/semantics/openAccessWajnsztejn,AndréAraújo,Eduardo Fiorentino Alves deMellega,Marcos RobertoCocco,Luiz FernandoRamos,Wesley MaxBalbachevsky,DanielFernandes,Hélio Jorge AlvachianReis,Fernando Baldy dospor2011-08-10T00:00:00Zoai:scielo:S0102-36162011000700006Revistahttp://www.rbo.org.br/https://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||rbo@sbot.org.br1982-43780102-3616opendoar:2011-08-10T00:00Revista Brasileira de Ortopedia (Online) - Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT)false
dc.title.none.fl_str_mv Fixação das fraturas do platô tibial com placas pela via de acesso posterior - relato preliminar de 12 casos
title Fixação das fraturas do platô tibial com placas pela via de acesso posterior - relato preliminar de 12 casos
spellingShingle Fixação das fraturas do platô tibial com placas pela via de acesso posterior - relato preliminar de 12 casos
Wajnsztejn,André
Fratura do Planalto Tibial
Via de Acesso
Tratamento
title_short Fixação das fraturas do platô tibial com placas pela via de acesso posterior - relato preliminar de 12 casos
title_full Fixação das fraturas do platô tibial com placas pela via de acesso posterior - relato preliminar de 12 casos
title_fullStr Fixação das fraturas do platô tibial com placas pela via de acesso posterior - relato preliminar de 12 casos
title_full_unstemmed Fixação das fraturas do platô tibial com placas pela via de acesso posterior - relato preliminar de 12 casos
title_sort Fixação das fraturas do platô tibial com placas pela via de acesso posterior - relato preliminar de 12 casos
author Wajnsztejn,André
author_facet Wajnsztejn,André
Araújo,Eduardo Fiorentino Alves de
Mellega,Marcos Roberto
Cocco,Luiz Fernando
Ramos,Wesley Max
Balbachevsky,Daniel
Fernandes,Hélio Jorge Alvachian
Reis,Fernando Baldy dos
author_role author
author2 Araújo,Eduardo Fiorentino Alves de
Mellega,Marcos Roberto
Cocco,Luiz Fernando
Ramos,Wesley Max
Balbachevsky,Daniel
Fernandes,Hélio Jorge Alvachian
Reis,Fernando Baldy dos
author2_role author
author
author
author
author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Wajnsztejn,André
Araújo,Eduardo Fiorentino Alves de
Mellega,Marcos Roberto
Cocco,Luiz Fernando
Ramos,Wesley Max
Balbachevsky,Daniel
Fernandes,Hélio Jorge Alvachian
Reis,Fernando Baldy dos
dc.subject.por.fl_str_mv Fratura do Planalto Tibial
Via de Acesso
Tratamento
topic Fratura do Planalto Tibial
Via de Acesso
Tratamento
description OBJETIVO: Apresentar os resultados preliminares com técnicas de abordagem posterior para fraturas do platô tibial, com traço de cisalhamento no plano sagital. MÉTODOS: Doze pacientes com fraturas do platô tibial tratados cirurgicamente através de um acesso posterior direto foram incluídos no estudo. Foram revisados os prontuários, as radiografias e tomografias dos pacientes bem como as avaliações clínicas. Todos os casos foram acompanhados até o momento da consolidação óssea, definido como aquele em que o paciente apresentava sinais radiográficos compatíveis sendo capaz de apoiar carga total sobre o membro sem referir dor. RESULTADOS: Entre julho de 2009 e abril de 2010, foram atendidos em nosso serviço 89 pacientes com fraturas da extremidade proximal da tíbia. Desses, 80 (89,9%) foram tratados cirurgicamente. Doze pacientes (13,6%) apresentavam uma fratura com um componente de cisalhamento posterior e, portanto, foram submetidos a abordagens posteriores para redução e fixação da fratura. Em três destes casos associou-se uma abordagem antero-lateral. A média de idades dos pacientes foi de 35 anos. O acompanhamento médio foi de 12 meses (entre 8 e 23 meses). As fraturas foram classificadas de acordo com o sistema AO/OTA: cinco como 41 B1, quatro como 41 B3, duas como 41 C1 e uma como 41 C3. Dentre as complicações, tivemos uma deiscência de sutura, tratada com curativos, e uma perda de redução que necessitou de uma reoperação. Em nenhum caso ocorreu lesão neurovascular, retarde de consolidação, pseudartrose ou instabilidade articular residual. Em 4 casos a redução foi considerada ruim (&gt; 2mm de degrau articular), em 5 casos foi considerada imperfeita (< 2 mm de degrau articular) e em 3 casos obtivemos uma redução anatômica. CONCLUSÃO: Os autores concluem que o uso da abordagem posterior deve ser considerada em casos de fraturas com onde haja componente de cisalhamento posterior do planalto da tíbia. Uma casuística ampliada é necessária para avaliar o real benefício desta abordagem.
publishDate 2011
dc.date.none.fl_str_mv 2011-01-01
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-36162011000700006
url http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-36162011000700006
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv 10.1590/S0102-36162011000700006
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv text/html
dc.publisher.none.fl_str_mv Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia
publisher.none.fl_str_mv Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia
dc.source.none.fl_str_mv Revista Brasileira de Ortopedia v.46 suppl.1 2011
reponame:Revista Brasileira de Ortopedia (Online)
instname:Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT)
instacron:SBOT
instname_str Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT)
instacron_str SBOT
institution SBOT
reponame_str Revista Brasileira de Ortopedia (Online)
collection Revista Brasileira de Ortopedia (Online)
repository.name.fl_str_mv Revista Brasileira de Ortopedia (Online) - Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT)
repository.mail.fl_str_mv ||rbo@sbot.org.br
_version_ 1752122357853454336