Atualização no diagnóstico e tratamento das lesões condrais do joelho
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Data de Publicação: | 2012 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Ortopedia (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-36162012000100001 |
Resumo: | O tratamento das lesões condrais no joelho ainda permanece um desafio para o cirurgião ortopédico, principalmente pelas próprias características da cartilagem, que promovem um baixo potencial de regeneração. As lesões condrais podem ser causadas por estímulos metabólicos, genéticos, vasculares e traumáticos e são classificadas de acordo com o tamanho e espessura da cartilagem acometida. O diagnóstico clínico pode ser difícil, principalmente pela sintomatologia insidiosa, sendo necessário o uso de exames complementares, em especial, a ressonância magnética. O tratamento dessas lesões é, em geral, iniciado de forma conservadora, ficando o tratamento cirúrgico reservado para pacientes com fragmentos condrais destacados, com bloqueio do arco de movimento, ou pacientes refratários ao tratamento clínico. As técnicas cirúrgicas mais usadas para o tratamento dos defeitos de espessura parcial são o desbridamento e a ablação por radiofrequência. Essas técnicas têm o objetivo de melhorar os sintomas, já que não restauram a estrutura e a função normal da cartilagem. Para os defeitos de espessura total (lesão osteocondral), os tratamentos disponíveis são a abrasão, drilling, microfratura, transplante osteocondral autólogo e alógeno e técnicas biológicas como o uso de transplante autólogo de condrócitos, técnica da cartilagem picada (minced cartilage) e o transplante de células-tronco. |
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