Avaliação epidemiológica e radiológica das fraturas diafisárias do fêmur: estudo de 200 casos
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2009 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Ortopedia (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-36162009000300004 |
Resumo: | OBJETIVO: avaliar as características epidemiológicas e radiológicas dos casos de fratura diafisárias de fêmur, ocorridos de 1990 a 2005, tratados cirurgicamente no Hospital de Acidentados - Clínica Santa Isabel - de Goiânia, Goiás, com o propósito de contribuir para o melhor planejamento de medidas preventivas e terapêuticas a adotar em relação a essas fraturas. MÉTODOS: Foram avaliados retrospectivamente 200 prontuários e radiografias seriadas de pacientes com fraturas diafisárias do fêmur. Não foram incluídos os pacientes com menos de 10 anos de idade, pois o tratamento para esse grupo foi conservador. Foram descartados 25 prontuários por não fornecer todos os dados necessários ao estudo. Os pacientes foram analisados quanto ao sexo, idade, lado da fratura, exposição óssea, mecanismos de trauma, classificação das fraturas, traumas associados, tempo de consolidação e tipos de fixação cirúrgica. A análise estatística foi feita pelos testes do qui-quadrado, exato de Fisher" e t de Student, considerando significância quando p < 0,05. RESULTADOS: Foram significantes (p < 0,05): em 70% de homens, 80% de fraturas fechadas e 65% de mulheres com mais de 60 anos. As fraturas por quedas da própria altura foram mais freqüentes em mulheres, acima dos 60 anos, com traços mais estáveis e as por projéteis de arma de fogo em homens, dos 20 aos 60 anos, com traços mais instáveis. Os atropelamentos predominaram entre 10 e 19 anos. Os acidentes de trânsito mostraram todos os tipos de fratura, com maior associação com outros traumas, com pico dos 20 aos 30 anos. O tratamento com hastes de Küntsher resultou em tempo de consolidação médio maior quando comparado com o da osteossíntese por haste bloqueada ou placa. CONCLUSÃO: Encontrou-se uma característica bimodal de apresentação das fraturas diafisárias do fêmur, semelhante à da literatura, onde os mecanismos de alta energia (acidentes de trânsito, quedas de alturas e ferimentos por PAF) foram mais frequentes em adultos jovens, sexo masculino, gerando traços instáveis de fratura, com traumas associados mais graves. O outro grupo envolvido com baixa energia (queda de própria altura) foi mais frequente em idosos, no sexo feminino, apresentando traços de fratura menos instáveis e sem traumas associados. |
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