Osteotomia valgizante subtrocantérica do fêmur proximal para o tratamento da não consolidação das fraturas transtrocanterianas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva,Paulo
Data de Publicação: 2012
Outros Autores: Coelho,Danilo Lopes, Curi Júnior,Calim, Oliveira,Leandro Alves de, Moraes,Frederico Barra de, Amaral,Rogério Andrade do, Rebello,Percival Rosa
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Ortopedia (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-36162012000100005
Resumo: OBJETIVOS: Avaliar a consolidação de pseudoartrose transtrocanteriana tratada com osteotomia de valgização subtrocantérica. MÉTODOS: Estudo retrospectivo de série de casos. No período de setembro de 1998 a janeiro de 2009 foram reoperados no Serviço de Ortopedia e Traumatologia do Hospital Geral de Goiânia (HGG), pelo grupo de quadril, 17 pacientes com diagnóstico de não consolidação de fratura transtrocanteriana. Apresentavam dor no local da fratura, ângulo de varismo do fêmur menor ou igual a 120° e não consolidação da fratura no terceiro mês do primeiro pós-operatório. RESULTADOS: Pacientes com idade variando entre 30 e 73 anos, com seguimento máximo de nove anos e mínimo de um ano. O tempo médio entre a primeira cirurgia e a osteotomia de correção foi de seis meses. A consolidação foi evidenciada em 16 pacientes. A média de consolidação foi de 12 semanas de pós-operatório. O ângulo de varização pré-operatório do quadril foi calculado e sua média foi de 105 º de varo, sendo o maior 120 º e o menor 90 º. O ângulo da valgização pós-operatório foi calculado e sua média foi de 144 º de valgo, sendo o maior de 155 º e o menor de 135 º. Tivemos um caso de insucesso: paciente de 78 anos, que realizou a osteotomia, fixada com DHS de 150 º, com valgização para 154 º, após seis meses de acompanhamento sem consolidação da fratura, foi optado por uma artroplastia total de quadril cimentada, sem intercorrências. CONCLUSÃO: As osteotomias valgizantes subtrocantéricas podem ser indicadas para o tratamento das pseudoartroses em fraturas transtrocantéricas, com bons resultados finais de consolidação, evitando a substituição protética e mantendo uma fixação biológica, além de restabelecer o eixo mecânico e anatômico do membro acometido.
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