Evolução do escorregamento epifisário proximal do fêrmur após tratamento não cirúrgico

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Santili,Cláudio
Data de Publicação: 2010
Outros Autores: Akkari,Miguel, Waisberg,Gilberto, Braga,Susana Reis, Kasahara,Akemi, Perez,Mauro Coura
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Ortopedia (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-36162010000500004
Resumo: OBJETIVO: Avaliar a eficácia do tratamento conservador em pacientes com epifisiólise proximal do fêmur (EEPF) e as complicações devidas à evolução da doença. MÉTODOS: Foram analisados, retrospectivamente, 18 pacientes (26 quadris) consecutivamente atendidos no período entre dezembro de 1996 e agosto de 2006 no Serviço de Ortopedia da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, encaminhados por outros serviços com diagnóstico de EEPF e tratados de forma não cirúrgica. RESULTADOS: A progressão do escorregamento aconteceu em 19 quadris (73%), sendo que, dos quadris com escorregamento leve, oito permaneceram leves, quatro progrediram para moderados e um tornou-se grave pela classificação Southwick. Dos seis quadris classificados como moderados, quatro evoluíram para grave e os dois graves acentuaram-se um pouco mais. Conclusões: Apesar de a indicação cirúrgica ser hoje consenso no tratamento do EEEP para evitar a progressão do escorregamento, há ainda pacientes com diagnóstico confirmado que são tratados de forma conservadora, e isto representa um grande erro, pois implica no aumento da morbidade da doença.
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