Resultados da tenotomia dos músculos adutores do quadril na paralisia cerebral espástica
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Data de Publicação: | 2010 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Ortopedia (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-36162010000400014 |
Resumo: | OBJETIVO: Avaliação radiográfica da evolução dos quadris submetidos à liberação de partes moles. MÉTODOS: Avaliação retrospectiva de 101 pacientes com paralisia cerebral submetidos à liberação de partes moles, no período entre 1991 e 2006. Destes, 44 pacientes com critérios de inclusão, 23 do sexo masculino e 21 do feminino, 34 diparéticos e 10 tetraparéticos. Funcionalmente, 29 não andadores, cinco andadores domiciliares e 10 andadores comunitários. Foram mensurados o índice acetabular (IA) e índice de Reimers (IR) nas radiografias pré e pós-operatória, com tempo mínimo de seguimento de três anos. A idade média na cirurgia foi 6,4 anos. RESULTADOS: Considerou-se bom resultado os quadris com diminuição ou aumento menor que 10% do IR (52% deste estudo). Observou-se melhora evidente do IR, além de apresentar piores resultados nos pacientes maiores de cinco anos de seguimento pós-operatório. CONCLUSÃO: Deve-se realizar a liberação de partes moles, o mais precocemente possível, independentemente da idade, condição deambulatória, tipo clínico, IR, IA e sexo, assim que apresentar abdução menor que 30 graus clinicamente, devido aos benefícios quanto à marcha, prevenção e tratamento da subluxação, higienização e alívio da dor. |
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Resultados da tenotomia dos músculos adutores do quadril na paralisia cerebral espásticaParalisia cerebralLuxação do quadrilOBJETIVO: Avaliação radiográfica da evolução dos quadris submetidos à liberação de partes moles. MÉTODOS: Avaliação retrospectiva de 101 pacientes com paralisia cerebral submetidos à liberação de partes moles, no período entre 1991 e 2006. Destes, 44 pacientes com critérios de inclusão, 23 do sexo masculino e 21 do feminino, 34 diparéticos e 10 tetraparéticos. Funcionalmente, 29 não andadores, cinco andadores domiciliares e 10 andadores comunitários. Foram mensurados o índice acetabular (IA) e índice de Reimers (IR) nas radiografias pré e pós-operatória, com tempo mínimo de seguimento de três anos. A idade média na cirurgia foi 6,4 anos. RESULTADOS: Considerou-se bom resultado os quadris com diminuição ou aumento menor que 10% do IR (52% deste estudo). Observou-se melhora evidente do IR, além de apresentar piores resultados nos pacientes maiores de cinco anos de seguimento pós-operatório. CONCLUSÃO: Deve-se realizar a liberação de partes moles, o mais precocemente possível, independentemente da idade, condição deambulatória, tipo clínico, IR, IA e sexo, assim que apresentar abdução menor que 30 graus clinicamente, devido aos benefícios quanto à marcha, prevenção e tratamento da subluxação, higienização e alívio da dor.Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia2010-01-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-36162010000400014Revista Brasileira de Ortopedia v.45 n.4 2010reponame:Revista Brasileira de Ortopedia (Online)instname:Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT)instacron:SBOT10.1590/S0102-36162010000400014info:eu-repo/semantics/openAccessGuglielmetti,Luiz Gabriel BetoniSantos,Ruy Mesquita MaranhãoMendonça,Rodrigo Góes Medea deYamada,Helder HenzoAssumpção,Rodrigo Montezuma César deFucs,Patricia Maria de Moraes Barrospor2010-09-30T00:00:00Zoai:scielo:S0102-36162010000400014Revistahttp://www.rbo.org.br/https://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||rbo@sbot.org.br1982-43780102-3616opendoar:2010-09-30T00:00Revista Brasileira de Ortopedia (Online) - Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT)false |
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