Tratamento cirúrgico da fratura instável do anel pélvico em pacientes esqueleticamente imaturos
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Data de Publicação: | 2010 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Ortopedia (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-36162010000600013 |
Resumo: | OBJETIVO: Apresentar o resultado do tratamento cirúrgico definitivo da fratura instável do anel pélvico na criança submetida a redução e estabilização cirúrgica. MÉTODOS: Avaliamos 10 pacientes com esqueleto imaturo que sofreram fraturas instáveis do anel pélvico tratados cirurgicamente no período entre março de 2004 a janeiro de 2008. O estudo foi retrospectivo, baseado na avaliação clínica e radiográfica. RESULTADOS: A média etária na época do trauma foi de 8,8 anos (dois a 13 anos), sendo sete do sexo feminino e três do sexo masculino. As causas dos traumas foram atropelamento em oito casos, e acidente com motocicleta e queda de altura em um caso cada. Cinco pacientes apresentavam lesões associadas, como fraturas da clavícula, diáfise do fêmur, úmero proximal, ossos da perna, olecrânio e lesão de bexiga. Todos os pacientes avaliados apresentaram excelente evolução clínica. A assimetria pélvica antes do procedimento cirúrgico variava de 0,7 a 2,9cm (média 1,45cm), e caiu para valores entre 0,2 a 0,9cm (média 0,39cm) após a redução. Em nenhum dos casos houve alteração da assimetria pélvica medida no pós-operatório imediato e no fim do seguimento. CONCLUSÃO: A fratura do anel pélvico em pacientes esqueleticamente imaturos é rara e a indicação de tratamento cirúrgico não é usual. Diversos autores questionam o tratamento conservador devido às complicações encontradas. A remodelação óssea não parece suficiente para que ocorra uma melhora da assimetria pélvica, fator que justifica a opção pelo tratamento cirúrgico para a redução e correção das deformidades do anel pélvico. |
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