Osteossarcoma: experiência do Serviço de Oncologia Pediátrica da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Castro,Helaine Cristina de
Data de Publicação: 2008
Outros Autores: Ribeiro,Karina de Cássia Braga, Bruniera,Paula
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Ortopedia (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-36162008000300002
Resumo: OBJETIVOS: Descrever as características clínico-laboratoriais das crianças e adolescentes com osteossarcoma acompanhadas no Serviço de Oncologia Pediátrica da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo e determinar as taxas de sobrevida livre de evento e sobrevida global, correlacionando-as com os principais fatores prognósticos. MÉTODOS: Estudo retrospectivo realizado no Serviço de Oncologia Pediátrica da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo compreendendo o período entre abril de 1991 e setembro de 2002. Nesse período foram diagnosticados 60 casos de osteossarcoma. Observaram-se predomínio do sexo masculino (61,7%), raça não-branca (65%) e idade superior a 10 anos (70%); história de trauma prévio em 53,3%, relato de dor em 95% e aumento de volume em 80% dos casos. O joelho foi a região mais comprometida (74,9%). Em 70,7% dos casos o tumor apresentava tamanho inferior a 1/3 do comprimento do osso afetado, em 25% o nível sérico de desidrogenase láctica era igual ou maior que 500U/L e em 48,3% o nível de fosfatase alcalina era igual ou maior que 1.000U/L, 25% dos pacientes apresentavam metástase pulmonar visível ao diagnóstico e 53,3% pertenciam ao subtipo osteoblástico. O tratamento quimioterápico pré e pós-operatório foi realizado em 78,3% dos pacientes, 64% foram submetidos a procedimento cirúrgico conservador, 68,1% apresentaram necrose tumoral graus I e II e houve recidiva em 60% dos casos. RESULTADOS: Com seguimento de 48 meses observaram-se sobrevida livre de doença em 28,6% dos pacientes e sobrevida global de 38,4%. CONCLUSÕES: Os autores concluem que o diagnóstico precoce é fundamental, assim como novos estudos são necessários para aprimorar o manuseio e o tratamento desses pacientes e melhorar a sobrevida.
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