O efeito do laser de baixa energia no crescimento bacteriano "in vitro"
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Data de Publicação: | 2007 |
Outros Autores: | , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Ortopedia (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-36162007000800004 |
Resumo: | OBJETIVO: Avaliar, por meio de estudo bacteriológico in vitro, o efeito de dois tipos de laser de baixa energia (LBE) sobre diferentes populações bacterianas habitualmente presentes em feridas pós-traumáticas. MÉTODOS: Foram colhidos swabs diretamente do sítio de infecção de pacientes internados com osteomielite pós-traumática crônica. As bactérias isoladas foram Acinetobacter baumanii complex, Escherichia coli, Haemophilus influenzae, Klebsiella pneumoniae, Pseudomonas aeruginosa, Salmonela sp, Serratia sp e Staphylococcus aureus. O material coletado foi semeado em meio ágar-sangue, através de alça estéril, utilizando-se 30 placas de Petri para cada germe. Foram utilizados dois aparelhos de LBE: Ibramed Laser Pulse #01189, com 15W/904nm por 200 segundos, e Phisiolux dual Bioset #9909001, com 20W/904nm por 230 segundos. Nos grupos I (n = 10) e II (n = 10), as bactérias sofreram irradiação pelo laser. O grupo III (n = 10) serviu de controle, não sendo irradiado. As bactérias dos grupos I e II foram irradiadas em câmara de fluxo laminar, previamente esterilizada por raio ultravioleta. O laser foi administrado de forma direta, central e perpendicularmente à superfície de cultivo das bactérias, com distância-padrão de 1cm, através de orifício confeccionado na tampa das placas. O crescimento bacteriano foi analisado após 12 e 24 horas da irradiação. Os resultados foram processados estatisticamente, utilizando-se o teste não-paramétrico de Kruskall-Wallis, com nível de significância p < 5%. RESULTADOS: Observou-se comportamento similar entre as populações bacterianas nos três grupos experimentais após 12 e 24 horas da irradiação com os dois tipos de LBE, não havendo diferença estatisticamente significante no crescimento bacteriano entre os grupos I e II e entre estes e o grupo III (controle). CONCLUSÃO: O efeito do LBE, nas condições estudadas, mostrou-se inócuo quanto ao aumento do número de unidades formadoras de colônias bacterianas, nas doses utilizadas nesta pesquisa, como medida adjuvante no processo de cicatrização de feridas, mesmo na vigência de contaminação pelas bactérias avaliadas. |
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O efeito do laser de baixa energia no crescimento bacteriano "in vitro"Infecção da ferida operatóriaCrescimento bacterianoAnálise bacteriológicaContaminaçãoLasers/métodosOBJETIVO: Avaliar, por meio de estudo bacteriológico in vitro, o efeito de dois tipos de laser de baixa energia (LBE) sobre diferentes populações bacterianas habitualmente presentes em feridas pós-traumáticas. MÉTODOS: Foram colhidos swabs diretamente do sítio de infecção de pacientes internados com osteomielite pós-traumática crônica. As bactérias isoladas foram Acinetobacter baumanii complex, Escherichia coli, Haemophilus influenzae, Klebsiella pneumoniae, Pseudomonas aeruginosa, Salmonela sp, Serratia sp e Staphylococcus aureus. O material coletado foi semeado em meio ágar-sangue, através de alça estéril, utilizando-se 30 placas de Petri para cada germe. Foram utilizados dois aparelhos de LBE: Ibramed Laser Pulse #01189, com 15W/904nm por 200 segundos, e Phisiolux dual Bioset #9909001, com 20W/904nm por 230 segundos. Nos grupos I (n = 10) e II (n = 10), as bactérias sofreram irradiação pelo laser. O grupo III (n = 10) serviu de controle, não sendo irradiado. As bactérias dos grupos I e II foram irradiadas em câmara de fluxo laminar, previamente esterilizada por raio ultravioleta. O laser foi administrado de forma direta, central e perpendicularmente à superfície de cultivo das bactérias, com distância-padrão de 1cm, através de orifício confeccionado na tampa das placas. O crescimento bacteriano foi analisado após 12 e 24 horas da irradiação. Os resultados foram processados estatisticamente, utilizando-se o teste não-paramétrico de Kruskall-Wallis, com nível de significância p < 5%. RESULTADOS: Observou-se comportamento similar entre as populações bacterianas nos três grupos experimentais após 12 e 24 horas da irradiação com os dois tipos de LBE, não havendo diferença estatisticamente significante no crescimento bacteriano entre os grupos I e II e entre estes e o grupo III (controle). CONCLUSÃO: O efeito do LBE, nas condições estudadas, mostrou-se inócuo quanto ao aumento do número de unidades formadoras de colônias bacterianas, nas doses utilizadas nesta pesquisa, como medida adjuvante no processo de cicatrização de feridas, mesmo na vigência de contaminação pelas bactérias avaliadas.Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia2007-08-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-36162007000800004Revista Brasileira de Ortopedia v.42 n.8 2007reponame:Revista Brasileira de Ortopedia (Online)instname:Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT)instacron:SBOT10.1590/S0102-36162007000800004info:eu-repo/semantics/openAccessCoutinho,FernandoGiordano,VincenzoSantos,Carolina Mariano dosCarneiro,Abel FerreiraAmaral,Ney Pecegueiro doTouma,Maria CristinaGiordano,Marcospor2007-11-06T00:00:00Zoai:scielo:S0102-36162007000800004Revistahttp://www.rbo.org.br/https://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||rbo@sbot.org.br1982-43780102-3616opendoar:2007-11-06T00:00Revista Brasileira de Ortopedia (Online) - Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT)false |
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