Estudo prospectivo randomizado comparativo entre os tratamentos cirúrgico utilizando placa anterior e o não cirúrgico das fraturas do terço médio da clavícula

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Figueiredo,Eduardo Antônio de
Data de Publicação: 2008
Outros Autores: Neves,Eduardo Junqueira, Yoshizawa Júnior,Haguemu, Dall'Ara Neto,Alfredo, Nascimento,Luiz Fernando Costa, Faria,Gustavo Henrique da Matta, Corrêa,Wellington Manfio
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Ortopedia (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-36162008001000001
Resumo: OBJETIVO: Comparar os tratamentos não cirúrgico e cirúrgico com placa anterior, através da avaliação funcional dos pacientes portadores de fraturas do terço médio de clavícula após 12 meses de seguimento. MÉTODOS: Realizou-se estudo prospectivo, durante o período de agosto de 2005 a janeiro de 2007; 50 pacientes portadores de fratura do terço médio de clavícula com desvio foram aleatoriamente divididos em dois grupos. Entre os pacientes 10 foram excluídos da amostra devido à perda de seguimento. O grupo 1 foi submetido ao tratamento cirúrgico por meio de redução e fixação da clavícula com placa anterior. Já o grupo 2 foi tratado com uso de tipóia. Após o período mínimo de 12 meses de seguimento, foi realizada análise comparativa, utilizando-se como parâmetros funcionais as escalas da AAOS e da UCLA. RESULTADOS: A média de idade foi de aproximadamente 30 anos (variando de 18 a 58 anos), com 77,5% dos pacientes do sexo masculino. O lado mais freqüentemente acometido foi o direito (55%), sendo nestes pacientes o ombro dominante. O mecanismo de trauma encontrado com maior freqüência foi o acidente de trânsito (75% dos casos). Pelos critérios da UCLA, o grupo 1 teve 91,5% dos pacientes com resultado considerado satisfatório (bom e excelente), enquanto que o grupo 2 apresentou 81,25%. O retorno ao trabalho e às atividades cotidianas foi mais rápido no grupo 1, com média de 8,67 semanas, comparando-se com 15,13 semanas no grupo 2. Como complicações podemos citar no grupo 1: cicatriz hipertrófica (12,5%), pseudartrose (8,3%), dor residual (8,3%), soltura de material (4,1%). Já no grupo 2: deformidade estética (43,75%), capsulite adesiva (12,5%) e pseudartrose (6,25%). CONCLUSÕES: O tratamento cirúrgico proporcionou, após 12 meses de acompanhamento, retorno mais rápido às atividades cotidianas, com resultados funcionais pela escala da UCLA percentualmente maior, porém não estatisticamente significativo, comparado com o tratamento não cirúrgico.
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