Histomorfometria, apoptose e proliferação celular em neoplasias intraepiteliais do colo uterino
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Data de Publicação: | 2011 |
Outros Autores: | , , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1676-24442011000600009 |
Resumo: | INTRODUÇÃO: As displasias do colo uterino são precursoras do carcinoma de células escamosas. Mutações induzidas por carcinógenos correlacionam-se com alterações proliferativas. O acúmulo dessas mutações e o descontrole da homeostase genômica permitem mudanças na expressão de determinados genes e geram desequilíbrios na proliferação celular e na apoptose. Marcadores imuno-histoquímicos de proliferação celular, de apoptose e de sobrevivência celular em lesões intraepiteliais cervicais ainda necessitam de estudo morfométricos para definir seus papéis na evolução das displasias ao carcinoma invasivo. OBJETIVOS: Para melhor entender os processos de proliferação celular, apoptose e renovação epitelial nessas lesões, foram realizadas histomorfometria para mitose e apoptose e reações imuno-histoquímicas das proteínas Bax, Bcl-2 e Ki-67 (reatividade, localização e intensidade) em biópsias cervicais. MÉTODOS: As amostras foram divididas em quatro grupos: 1. cervicite (n = 20); 2. displasia leve (n = 20); 3. displasia moderada (n = 20); 4. displasia acentuada (n = 20). RESULTADOS: Foram verificadas intensa proliferação celular e apoptose nas lesões de alto grau e ampla, intensa e difusa imunomarcação para Ki-67 e Bax. Esses achados foram encontrados de maneira discreta ou nula nos grupos cervicite e displasia leve. A marcação para Bcl-2 foi mais intensa nas lesões de alto grau, tendo sido discreta nas demais. A ampla marcação imuno-histoquímica de Ki-67 e Bax é sugestiva de elevado grau de renovação celular, o qual também é sustentado pela histomorfometria. A expressão do Bcl-2 aumenta com a gravidade da displasia. CONCLUSÃO: Esses achados indicam que o processo pré-neoplásico é dinâmico, com apoptose e mitose ocorrendo concomitantemente. |
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Histomorfometria, apoptose e proliferação celular em neoplasias intraepiteliais do colo uterinoPatologia cervicalNeoplasia intraepitelial cervicalProliferação celularApoptoseKi-67Bcl-2BaxINTRODUÇÃO: As displasias do colo uterino são precursoras do carcinoma de células escamosas. Mutações induzidas por carcinógenos correlacionam-se com alterações proliferativas. O acúmulo dessas mutações e o descontrole da homeostase genômica permitem mudanças na expressão de determinados genes e geram desequilíbrios na proliferação celular e na apoptose. Marcadores imuno-histoquímicos de proliferação celular, de apoptose e de sobrevivência celular em lesões intraepiteliais cervicais ainda necessitam de estudo morfométricos para definir seus papéis na evolução das displasias ao carcinoma invasivo. OBJETIVOS: Para melhor entender os processos de proliferação celular, apoptose e renovação epitelial nessas lesões, foram realizadas histomorfometria para mitose e apoptose e reações imuno-histoquímicas das proteínas Bax, Bcl-2 e Ki-67 (reatividade, localização e intensidade) em biópsias cervicais. MÉTODOS: As amostras foram divididas em quatro grupos: 1. cervicite (n = 20); 2. displasia leve (n = 20); 3. displasia moderada (n = 20); 4. displasia acentuada (n = 20). RESULTADOS: Foram verificadas intensa proliferação celular e apoptose nas lesões de alto grau e ampla, intensa e difusa imunomarcação para Ki-67 e Bax. Esses achados foram encontrados de maneira discreta ou nula nos grupos cervicite e displasia leve. A marcação para Bcl-2 foi mais intensa nas lesões de alto grau, tendo sido discreta nas demais. A ampla marcação imuno-histoquímica de Ki-67 e Bax é sugestiva de elevado grau de renovação celular, o qual também é sustentado pela histomorfometria. A expressão do Bcl-2 aumenta com a gravidade da displasia. CONCLUSÃO: Esses achados indicam que o processo pré-neoplásico é dinâmico, com apoptose e mitose ocorrendo concomitantemente.Sociedade Brasileira de Patologia Clínica2011-12-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1676-24442011000600009Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial v.47 n.6 2011reponame:Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial (Online)instname:Sociedade Brasileira de Patologia (SBP)instacron:SBP10.1590/S1676-24442011000600009info:eu-repo/semantics/openAccessSouza,Rodrigo Tadeu de Puy eReis,Lorena BarcalaRamos,Carlos AlbertoSouza,Antonio Francisco deSouza,Gustavo Henrique de Puy ePereira,Núbia BragaMoro,LucianaVasconcelos,Anilton Cesarpor2012-02-08T00:00:00Zoai:scielo:S1676-24442011000600009Revistahttp://www.scielo.br/jbpmlhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||jbpml@sbpc.org.br1678-47741676-2444opendoar:2012-02-08T00:00Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial (Online) - Sociedade Brasileira de Patologia (SBP)false |
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