Lesões orais com potencial de malignização: análise clínica e morfológica de 205 casos
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Data de Publicação: | 2009 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1676-24442009000300008 |
Resumo: | OBJETIVOS: O objetivo desta pesquisa foi realizar uma análise clínica e morfológica em lesões orais com potencial de malignização. MATERIAL E MÉTODO: Os dados clínicos e morfológicos referentes a tais lesões foram obtidos a partir das fichas clínicas e dos laudos histopatológicos, respectivamente. RESULTADOS: Dos 205 casos analisados, a lesão mais prevalente foi a leucoplasia (70,7%), seguida da queilite actínica (16,1%), eritroplasia (9,8%) e eritroleucoplasia (3,4%). Verificou-se uma associação significativa entre o sexo e as lesões (p < 0,001), sendo o sexo feminino mais prevalente nas leucoplasias e eritroplasias. A raça branca foi mais acometida em todas as lesões. Quanto à localização anatômica, o rebordo alveolar prevaleceu na leucoplasia (21%), na eritroplasia e eritroleucoplasia, o palato foi mais acometido com 47,4% e 57,1%, respectivamente. Com relação à idade, não houve diferença significativa entre as lesões (p > 0,05), sendo mais frequentes nas quinta, sexta e sétima décadas de vida. Observou-se que, na maioria dos casos de eritroplasias e eritroleucoplasias, os diagnósticos clínicos foram incompatíveis com o morfológico. Verificou-se associação significativa entre transformação maligna e lesões (p < 0,001), pois a eritroplasia apresentou uma taxa de malignização de 20%, enquanto na leucoplasia o índice foi de 2,1%. CONCLUSÃO: A prevalência das lesões orais com potencial de malignização foi semelhante ao encontrado na literatura, mas com algumas diferenças em relação ao perfil epidemiológico das mesmas, ressaltando-se que estas entidades merecem uma atenção especial por parte do clínico, especialmente as eritroplasias, que apresentaram um elevado percentual de malignização e o maior índice de equívocos no diagnóstico clínico. |
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