Desnutrição intra-uterina e suas alterações no intestino delgado de ratos Wistar ao nascimento e após a lactação
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2005 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1676-24442005000400009 |
Resumo: | INTRODUÇÃO: Os efeitos da desnutrição intra-uterina dependem da fase de desenvolvimento em que está o feto ou o órgão, sendo tanto mais intensos e permanentes quanto mais precocemente ocorrer e mais tarde se iniciar a recuperação nutricional. OBJETIVOS: Avaliar alterações no intestino delgado diante da desnutrição intra-uterina e após a lactação em filhotes de ratas Wistar submetidas à restrição dietética na gestação e comparar com o grupo controle. MATERIAL E MÉTODOS: As ratas prenhes foram divididas em dois grupos; o grupo controle recebeu dieta ad libitum enquanto o grupo com restrição alimentar recebeu 50% dessa dieta. Ao nascimento as ninhadas foram avaliadas quanto ao número de filhotes e ao peso. Os filhotes foram sacrificados em até 24 horas após o nascimento e avaliados individualmente. Na morfometria do intestino delgado estudou-se: altura total da mucosa, altura da vilosidade, espessura da vilosidade e altura do enterócito. Após a lactação as mesmas medidas foram realizadas e comparadas entre os grupos. RESULTADOS: Ao nascimento, o peso individual, o comprimento do corpo e o do intestino foram menores no grupo com restrição alimentar. Tais resultados mantiveram-se após a lactação, exceto o comprimento do corpo, que se mostrou semelhante nos dois grupos. À morfometria observou-se, após o nascimento, que todas as variáveis estudadas foram significativamente menores no grupo de filhotes de mães com restrição alimentar. Após a lactação houve recuperação da espessura da vilosidade, porém as demais variáveis permaneceram menores. DISCUSSÃO E CONCLUSÕES: A restrição de 50% da dieta materna durante a gestação leva a baixo ganho de peso e produz conceptos menores, com menor comprimento do intestino em relação a grupo controle e morfometria microscópica revelando medidas menores estatisticamente significativas. A maioria dessas alterações se mantém após a lactação e apresenta uma correlação positiva com o peso dos animais. |
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