É necessária a realização de biópsia de medula óssea bilateral para o estadiamento do linfoma difuso de grandes células B?
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2009 |
Outros Autores: | , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1676-24442009000200004 |
Resumo: | Estudo retrospectivo que visa analisar a utilidade da biópsia de medula óssea (BMO) bilateral na infiltração de medula óssea (MO) por linfoma difuso de grandes células B (LDGCB). Nossos objetivos foram avaliar a incidência de infiltração unilateral de MO por LDGCB e comparar o comprimento dos fragmentos obtidos entre as amostras positivas e negativas para infiltração. Além disso, verificamos se houve diferença entre os casos com infiltração unilateral versus bilateral, correlacionando com desidrogenase láctica (DHL) e estadiamento tomográfico. Avaliamos 268 casos de LDGCB e observamos infiltração medular em 34 casos (13%). Não foi possível a avaliação de seis casos, restando 28 casos para análise. Foram revisados no total 70 fragmentos de MO sobre presença ou ausência de infiltração e comprimento. A média do número de fragmentos por casos foi 2,5; a média do comprimento dos fragmentos foi 11,01 mm (± 5,12 mm), e a média do comprimento dos fragmentos por caso foi 27,53 mm. Foi observado que em seis casos (21,4%) havia infiltração unilateral. Não foram evidenciadas diferenças nas médias do comprimento dos fragmentos em relação à presença versus ausência de infiltração 10,95 mm (± 5,1 mm) versus 11,57 mm (± 5,2 mm), p > 0,05, respectivamente. Não foram evidenciadas diferenças em 23 casos entre a comparação da infiltração medular unilateral versus bilateral com DHL e estadiamento tomográfico. Concluímos que a BMO bilateral foi superior à unilateral, pois pode aumentar a detecção de infiltração de MO em 21,4% dos casos. |
id |
SBP-1_5a0622d76b9d63b47486c14133d1eadb |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:scielo:S1676-24442009000200004 |
network_acronym_str |
SBP-1 |
network_name_str |
Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial (Online) |
repository_id_str |
|
spelling |
É necessária a realização de biópsia de medula óssea bilateral para o estadiamento do linfoma difuso de grandes células B?Linfoma não-HodgkinEstadiamentoBiópsia de medula ósseaEstudo retrospectivo que visa analisar a utilidade da biópsia de medula óssea (BMO) bilateral na infiltração de medula óssea (MO) por linfoma difuso de grandes células B (LDGCB). Nossos objetivos foram avaliar a incidência de infiltração unilateral de MO por LDGCB e comparar o comprimento dos fragmentos obtidos entre as amostras positivas e negativas para infiltração. Além disso, verificamos se houve diferença entre os casos com infiltração unilateral versus bilateral, correlacionando com desidrogenase láctica (DHL) e estadiamento tomográfico. Avaliamos 268 casos de LDGCB e observamos infiltração medular em 34 casos (13%). Não foi possível a avaliação de seis casos, restando 28 casos para análise. Foram revisados no total 70 fragmentos de MO sobre presença ou ausência de infiltração e comprimento. A média do número de fragmentos por casos foi 2,5; a média do comprimento dos fragmentos foi 11,01 mm (± 5,12 mm), e a média do comprimento dos fragmentos por caso foi 27,53 mm. Foi observado que em seis casos (21,4%) havia infiltração unilateral. Não foram evidenciadas diferenças nas médias do comprimento dos fragmentos em relação à presença versus ausência de infiltração 10,95 mm (± 5,1 mm) versus 11,57 mm (± 5,2 mm), p > 0,05, respectivamente. Não foram evidenciadas diferenças em 23 casos entre a comparação da infiltração medular unilateral versus bilateral com DHL e estadiamento tomográfico. Concluímos que a BMO bilateral foi superior à unilateral, pois pode aumentar a detecção de infiltração de MO em 21,4% dos casos.Sociedade Brasileira de Patologia Clínica2009-04-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1676-24442009000200004Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial v.45 n.2 2009reponame:Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial (Online)instname:Sociedade Brasileira de Patologia (SBP)instacron:SBP10.1590/S1676-24442009000200004info:eu-repo/semantics/openAccessBellesso,MarceloVelasques,Rodrigo DolphiniPracchia,Luis FernandoBeitler,BeatrizAldred,Vera LúciaChamone,Dalton Alencar FisherPereira,Julianapor2009-08-04T00:00:00Zoai:scielo:S1676-24442009000200004Revistahttp://www.scielo.br/jbpmlhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||jbpml@sbpc.org.br1678-47741676-2444opendoar:2009-08-04T00:00Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial (Online) - Sociedade Brasileira de Patologia (SBP)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
É necessária a realização de biópsia de medula óssea bilateral para o estadiamento do linfoma difuso de grandes células B? |
title |
É necessária a realização de biópsia de medula óssea bilateral para o estadiamento do linfoma difuso de grandes células B? |
spellingShingle |
É necessária a realização de biópsia de medula óssea bilateral para o estadiamento do linfoma difuso de grandes células B? Bellesso,Marcelo Linfoma não-Hodgkin Estadiamento Biópsia de medula óssea |
title_short |
É necessária a realização de biópsia de medula óssea bilateral para o estadiamento do linfoma difuso de grandes células B? |
title_full |
É necessária a realização de biópsia de medula óssea bilateral para o estadiamento do linfoma difuso de grandes células B? |
title_fullStr |
É necessária a realização de biópsia de medula óssea bilateral para o estadiamento do linfoma difuso de grandes células B? |
title_full_unstemmed |
É necessária a realização de biópsia de medula óssea bilateral para o estadiamento do linfoma difuso de grandes células B? |
title_sort |
É necessária a realização de biópsia de medula óssea bilateral para o estadiamento do linfoma difuso de grandes células B? |
author |
Bellesso,Marcelo |
author_facet |
Bellesso,Marcelo Velasques,Rodrigo Dolphini Pracchia,Luis Fernando Beitler,Beatriz Aldred,Vera Lúcia Chamone,Dalton Alencar Fisher Pereira,Juliana |
author_role |
author |
author2 |
Velasques,Rodrigo Dolphini Pracchia,Luis Fernando Beitler,Beatriz Aldred,Vera Lúcia Chamone,Dalton Alencar Fisher Pereira,Juliana |
author2_role |
author author author author author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Bellesso,Marcelo Velasques,Rodrigo Dolphini Pracchia,Luis Fernando Beitler,Beatriz Aldred,Vera Lúcia Chamone,Dalton Alencar Fisher Pereira,Juliana |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Linfoma não-Hodgkin Estadiamento Biópsia de medula óssea |
topic |
Linfoma não-Hodgkin Estadiamento Biópsia de medula óssea |
description |
Estudo retrospectivo que visa analisar a utilidade da biópsia de medula óssea (BMO) bilateral na infiltração de medula óssea (MO) por linfoma difuso de grandes células B (LDGCB). Nossos objetivos foram avaliar a incidência de infiltração unilateral de MO por LDGCB e comparar o comprimento dos fragmentos obtidos entre as amostras positivas e negativas para infiltração. Além disso, verificamos se houve diferença entre os casos com infiltração unilateral versus bilateral, correlacionando com desidrogenase láctica (DHL) e estadiamento tomográfico. Avaliamos 268 casos de LDGCB e observamos infiltração medular em 34 casos (13%). Não foi possível a avaliação de seis casos, restando 28 casos para análise. Foram revisados no total 70 fragmentos de MO sobre presença ou ausência de infiltração e comprimento. A média do número de fragmentos por casos foi 2,5; a média do comprimento dos fragmentos foi 11,01 mm (± 5,12 mm), e a média do comprimento dos fragmentos por caso foi 27,53 mm. Foi observado que em seis casos (21,4%) havia infiltração unilateral. Não foram evidenciadas diferenças nas médias do comprimento dos fragmentos em relação à presença versus ausência de infiltração 10,95 mm (± 5,1 mm) versus 11,57 mm (± 5,2 mm), p > 0,05, respectivamente. Não foram evidenciadas diferenças em 23 casos entre a comparação da infiltração medular unilateral versus bilateral com DHL e estadiamento tomográfico. Concluímos que a BMO bilateral foi superior à unilateral, pois pode aumentar a detecção de infiltração de MO em 21,4% dos casos. |
publishDate |
2009 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2009-04-01 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1676-24442009000200004 |
url |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1676-24442009000200004 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
10.1590/S1676-24442009000200004 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
text/html |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Sociedade Brasileira de Patologia Clínica |
publisher.none.fl_str_mv |
Sociedade Brasileira de Patologia Clínica |
dc.source.none.fl_str_mv |
Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial v.45 n.2 2009 reponame:Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial (Online) instname:Sociedade Brasileira de Patologia (SBP) instacron:SBP |
instname_str |
Sociedade Brasileira de Patologia (SBP) |
instacron_str |
SBP |
institution |
SBP |
reponame_str |
Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial (Online) |
collection |
Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial (Online) |
repository.name.fl_str_mv |
Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial (Online) - Sociedade Brasileira de Patologia (SBP) |
repository.mail.fl_str_mv |
||jbpml@sbpc.org.br |
_version_ |
1752122294859202560 |