Perda de amostras em tissue microarray: comparação entre técnicas com uso de fita adesiva comercial, lâminas silanizadas pelo método tradicional ou por método modificado

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Almeida,Joaquim Soares de
Data de Publicação: 2008
Outros Autores: Costa,Henrique de Oliveira, Lima,Flavio de Oliveira, Pinheiro Jr.,Nathanael, Oshima,Celina Tizuko Fujiyama, Gomes,Thiago Simão, Franco,Marcello
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1676-24442008000500008
Resumo: INTRODUÇÃO/OBJETIVO: O microarranjo tecidual, ou tissue microarray (TMA), permite avaliar múltiplas amostras de tecido em um único bloco. Um dos problemas do TMA é o descolamento dos cortes teciduais, por isso, para reduzir essa perda, tem-se utilizado fita adesiva especial comercial. Não há relatos comparando o uso dessas fitas adesivas com a técnica de silanização modificada. O objetivo desse estudo foi comparar as perdas de cortes entre lâminas usando fitas adesivas comerciais, lâminas silanizadas por técnica convencional e lâminas silanizadas por técnica modificada, com menor consumo de acetona. MATERIAL E MÉTODO: O TMA foi construído com blocos de tecido hepático, em dispositivo de base fixa, colocando-se 32 cilindros de 2 mm de diâmetro em duplicata e espaçamento de 2,2 mm. Quinze secções de 4 µm foram colocadas em lâminas silanizadas a 4% por técnica convencional (grupo 1), 15 em lâminas silanizadas com técnica modificada (6% de silano e com uso mínimo de acetona) (grupo 2) e 15 em lâminas com fita adesiva comercial de acordo com as recomendações do fabricante (grupo 3). Todas as lâminas foram processadas por imuno-histoquímica para citoqueratina 18, com recuperação antigênica em tampão citrato pH 6, em microondas. As perdas de amostras foram quantificadas e expressas como: perda total (> 80%), quase total (75% a 79%) ou parcial (50% a 74%). RESULTADOS: A perda de tecidos foi semelhante nos três grupos: com silanização tradicional, modificada ou fita adesiva comercial (4,9 vs. 3,1 vs. 8,1, respectivamente) (análise de variância [ANOVA], p = 0,3654). Uma das lâminas com a fita adesiva apresentou descolamento artefatual de todos os tecidos e outra de 20 tecidos em um dos lados. Nenhuma das lâminas silanizadas apresentou tal artefato. CONCLUSÃO: Lâminas silanizadas têm resultados satisfatórios, requerem menos treinamento técnico e reduzem os custos da utilização do TMA, justificando seu uso em pesquisa. Mais ainda, o uso da técnica modificada de silanização, com redução do volume de acetona, barateia o processo e diminui a produção de resíduos químicos.
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