Protrombina mutante em indivíduos sob investigação de trombofilia

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ramos,Catarina Paula da Silva
Data de Publicação: 2008
Outros Autores: Campos,Júlia Furtado, Santos,Maria Emília dos, Melo,Fárida Coeli de Barros Correia, Neves,Washington Batista das, Araújo,Fátima Alves, Melo,Raul Antônio Morais
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1676-24442008000200003
Resumo: INTRODUÇÃO: A doença tromboembólica é bastante freqüente, com incidência anual na população de 1 caso por mil indivíduos. Os fatores de risco para trombose incluem condições hereditárias e adquiridas. Uma mutação de ponto no fator II da coagulação, a protrombina G20210A (PTCR), constitui o segundo defeito genético mais comum associado à predisposição para trombose ou trombofilia. No Brasil, o estudo desse fator de risco é relativamente recente e se dispõe de poucos dados na literatura especializada. OBJETIVO: Este trabalho teve como objetivo determinar a freqüência da PTCR em 285 indivíduos sob investigação de trombofilia na Fundação de Hematologia e Hemoterapia de Pernambuco (HEMOPE/PE). MATERIAL E MÉTODO: A técnica molecular utilizada foi a enzima de restrição/reação em cadeia da polimerase (RE/PCR), com primers específicos e a enzima Hind III. RESULTADOS: A freqüência encontrada da PTCR foi de 6% em heterozigose. A presença da mutação foi semelhante em indivíduos com idades tanto inferiores quanto superiores a 45 anos. DISCUSSÃO: A presença da PTCR pode ter sido determinante para o surgimento dos quadros trombóticos, e a baixa mediana de idade do grupo estudado sugere que outras causas genéticas de trombofilia devem ser investigadas, pois a maioria dos trabalhos associa a presença de fator de risco genético a eventos trombóticos em indivíduos com idade inferior a 45 anos. CONCLUSÕES: Os resultados da pesquisa mostraram que a freqüência da PTCR na população estudada é semelhante à descrita na literatura científica para indivíduos selecionados com tromboembolismo e confirmam a importância do estudo molecular em diferentes faixas etárias.
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