Controle da qualidade em colpocitologia: visão rápida com campo marcado
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Data de Publicação: | 2006 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1676-24442006000600007 |
Resumo: | INTRODUÇÃO: No Departamento de Patologia e Medicina Legal da Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (FAMERP), adotou-se um sistema de gestão da qualidade (SGQ) segundo as normas brasileiras preconizadas pela International Organization for Standardization (NBR ISO) 9001: 2000. Esse procedimento foi adotado para assegurar a confiabilidade técnica dos exames realizados, em que a qualidade é considerada como julgamento do cliente, ou seja, solução às suas expectativas. Neste estudo, focamos a qualidade dos exames colpocitológicos realizados pelo Departamento. Embora a evolução de lesões do colo do útero para carcinoma invasor seja lenta, o êxito do tratamento depende do seu diagnóstico precoce. Assim, entre as possíveis falhas do exame preventivo, diagnóstico falso-negativo é a que mais agravo causa, pois posterga o início do tratamento. OBJETIVO: Testar três métodos diferentes, procurando aquele com menor número de diagnósticos falso-negativos. MATERIAL E MÉTODO: Com a mesma equipe examinadora e com os mesmos critérios de diagnóstico, testamos o método 1 (M1), preconizado pelo Ministério da Saúde (MS), que faz revisão aleatória de 10% dos casos negativos, em 3.500 colpocitologias; o método 2 (M2): revisão rápida (RR), proposto na literatura, que consiste de revisão rápida de 100% dos casos, após o escrutínio, em 7.373 casos; e o método 3 (M3): visão rápida (VR) com campo marcado, delineado pela pesquisadora, propõe o exame rápido pré-escrutínio de todos os casos, marcando-se um campo em que existam células alteradas, quando visualizadas, em 8.096 citologias ginecológicas. RESULTADOS: Foram encontradas as seguintes porcentagens de diagnósticos falso-negativos: M1: 2,4%; M2: 1,7% e M3: 1,2%. CONCLUSÃO: O método M3 foi o melhor, apresentando menor quantidade de diagnósticos falso-negativos. |
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