O mapeamento da unidade funcional hepática: uma ferramenta para diagnóstico e pesquisa
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Data de Publicação: | 2012 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1676-24442012000300008 |
Resumo: | INTRODUÇÃO: Diversas teorias têm sido apresentadas para uma unidade morfofuncional hepática. OBJETIVO: O objetivo do presente artigo é estabelecer um critério para melhor compreender a morfofisiologia e as alterações hepáticas por meio de um método prático, com base na correlação do metabolismo predominante e do padrão de circulação porto-central. MÉTODOS: Este trabalho apresenta um modelo de grade de estudo morfológico (GEM), concebido com a utilização do software Microsoft® PowerPoint, e demonstra sua aplicação no diagnóstico histopatológico e na interpretação da fisiopatologia hepática. RESULTADOS: A aplicação da GEM em três casos clinicopatológicos permitiu uma análise mais apurada das lesões hepáticas distribuídas nas diversas áreas circulatórias e zonas metabólicas do lóbulo hepático, demarcadas com a grade, e possibilitou melhor entendimento da fisiopatologia em cada caso, bem como a correlação do diagnóstico histopatológico com os dados clínicos. DISCUSSÃO: A GEM demonstra a importância do zoneamento metabólico, com a definição de um septo virtual interlobular. A aplicação desse modelo de grade mostrou a assimetria lobular do fígado e sua correspondência a diferentes regiões do lóbulo clássico, permitindo melhor definição dos limites da unidade morfofuncional com suas respectivas áreas de predominância metabólica. CONCLUSÃO: A GEM permite uma análise integrada do fígado, relacionando sua microanatomia com diferentes padrões circulatórios e gradientes metabólicos, sendo um instrumento útil para o diagnóstico histopatológico. A grade de estudo deverá ser utilizada em situações que não envolvem distorções da arquitetura hepática, desde que sua aplicabilidade dependa da relação entre os espaços porta e da veia centrolobular como pontos de referência. |
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O mapeamento da unidade funcional hepática: uma ferramenta para diagnóstico e pesquisaFígadoMorfologiaFisiologiaHistopatologiaCirculação sanguíneaMetabolismoINTRODUÇÃO: Diversas teorias têm sido apresentadas para uma unidade morfofuncional hepática. OBJETIVO: O objetivo do presente artigo é estabelecer um critério para melhor compreender a morfofisiologia e as alterações hepáticas por meio de um método prático, com base na correlação do metabolismo predominante e do padrão de circulação porto-central. MÉTODOS: Este trabalho apresenta um modelo de grade de estudo morfológico (GEM), concebido com a utilização do software Microsoft® PowerPoint, e demonstra sua aplicação no diagnóstico histopatológico e na interpretação da fisiopatologia hepática. RESULTADOS: A aplicação da GEM em três casos clinicopatológicos permitiu uma análise mais apurada das lesões hepáticas distribuídas nas diversas áreas circulatórias e zonas metabólicas do lóbulo hepático, demarcadas com a grade, e possibilitou melhor entendimento da fisiopatologia em cada caso, bem como a correlação do diagnóstico histopatológico com os dados clínicos. DISCUSSÃO: A GEM demonstra a importância do zoneamento metabólico, com a definição de um septo virtual interlobular. A aplicação desse modelo de grade mostrou a assimetria lobular do fígado e sua correspondência a diferentes regiões do lóbulo clássico, permitindo melhor definição dos limites da unidade morfofuncional com suas respectivas áreas de predominância metabólica. CONCLUSÃO: A GEM permite uma análise integrada do fígado, relacionando sua microanatomia com diferentes padrões circulatórios e gradientes metabólicos, sendo um instrumento útil para o diagnóstico histopatológico. A grade de estudo deverá ser utilizada em situações que não envolvem distorções da arquitetura hepática, desde que sua aplicabilidade dependa da relação entre os espaços porta e da veia centrolobular como pontos de referência.Sociedade Brasileira de Patologia Clínica2012-06-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1676-24442012000300008Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial v.48 n.3 2012reponame:Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial (Online)instname:Sociedade Brasileira de Patologia (SBP)instacron:SBP10.1590/S1676-24442012000300008info:eu-repo/semantics/openAccessSoares Filho,Porphirio JoséCarvalho,Ângela Cristina GouvêaGuzmán-Silva,Maria Angélicapor2012-09-28T00:00:00Zoai:scielo:S1676-24442012000300008Revistahttp://www.scielo.br/jbpmlhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||jbpml@sbpc.org.br1678-47741676-2444opendoar:2012-09-28T00:00Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial (Online) - Sociedade Brasileira de Patologia (SBP)false |
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