Avaliação de coagulação, fibrinólise e proteína C em pacientes de risco e com doenças coronarianas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Reis,Christiane Vieira
Data de Publicação: 2003
Outros Autores: Vieira,Lauro Mello, Dusse,Luci Maria Sant'Anna, Coelho,Eduardo Ferraz, Freitas,Milton Luiz de, Diniz,Márcio Ribeiro, Costa,Cyntia do Carmo, Carvalho,Maria das Graças
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1676-24442003000100003
Resumo: A hemostasia é resultante do equilíbrio entre pró-coagulantes e anticoagulantes, envolvendo vasos, plaquetas, proteínas da coagulação e da fibrinólise e anticoagulantes naturais. Todos estes componentes estão inter-relacionados, constituindo os sistemas de coagulação, anticoagulação e fibrinólise. Muitos fatores, genéticos ou adquiridos, podem contribuir para romper este equilíbrio, levando a estados de hipo ou hipercoagulabilidade. Em doenças coronarianas como a angina e o infarto, há uma maior ativação das plaquetas e das proteínas da coagulação, favorecendo a formação de trombos. Na tentativa de restaurar a hemostasia, ocorre a intervenção do sistema fibrinolítico, o qual promove a lise do coágulo e desobstrui o vaso. Neste trabalho foram avaliados os mecanismos da coagulação e da fibrinólise e a proteína C, um anticoagulante natural. Foram estudados 20 pacientes com doenças coronarianas, notadamente angina de peito (n = 8) e infarto agudo do miocárdio (n = 12), além de pacientes potencialmente em risco de desenvolver doença cardiovascular (n = 17). O grupo infarto foi pareado com indivíduos sadios do ponto de vista clinicolaboratorial (grupo-controle, n = 12). Os resultados revelaram uma diferença significativa nos níveis de fibrinogênio nos grupos de angina e infarto quando comparados ao grupo-controle. Níveis de proteína C ativada também mostraram diferença significativa entre os grupos de risco e infarto. Os demais parâmetros hemostáticos avaliados não diferiram significativamente entre os grupos estudados, porém foi observada uma tendência à hipercoagulabilidade nos grupos de pacientes quando comparados ao grupo-controle.
id SBP-1_b5ffea649ef6fbcd1f4ee2977e9b976a
oai_identifier_str oai:scielo:S1676-24442003000100003
network_acronym_str SBP-1
network_name_str Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial (Online)
repository_id_str
spelling Avaliação de coagulação, fibrinólise e proteína C em pacientes de risco e com doenças coronarianasDoenças coronarianasCascata da coagulaçãoAnticoagulação naturalFibrinóliseEstado trombóticoA hemostasia é resultante do equilíbrio entre pró-coagulantes e anticoagulantes, envolvendo vasos, plaquetas, proteínas da coagulação e da fibrinólise e anticoagulantes naturais. Todos estes componentes estão inter-relacionados, constituindo os sistemas de coagulação, anticoagulação e fibrinólise. Muitos fatores, genéticos ou adquiridos, podem contribuir para romper este equilíbrio, levando a estados de hipo ou hipercoagulabilidade. Em doenças coronarianas como a angina e o infarto, há uma maior ativação das plaquetas e das proteínas da coagulação, favorecendo a formação de trombos. Na tentativa de restaurar a hemostasia, ocorre a intervenção do sistema fibrinolítico, o qual promove a lise do coágulo e desobstrui o vaso. Neste trabalho foram avaliados os mecanismos da coagulação e da fibrinólise e a proteína C, um anticoagulante natural. Foram estudados 20 pacientes com doenças coronarianas, notadamente angina de peito (n = 8) e infarto agudo do miocárdio (n = 12), além de pacientes potencialmente em risco de desenvolver doença cardiovascular (n = 17). O grupo infarto foi pareado com indivíduos sadios do ponto de vista clinicolaboratorial (grupo-controle, n = 12). Os resultados revelaram uma diferença significativa nos níveis de fibrinogênio nos grupos de angina e infarto quando comparados ao grupo-controle. Níveis de proteína C ativada também mostraram diferença significativa entre os grupos de risco e infarto. Os demais parâmetros hemostáticos avaliados não diferiram significativamente entre os grupos estudados, porém foi observada uma tendência à hipercoagulabilidade nos grupos de pacientes quando comparados ao grupo-controle.Sociedade Brasileira de Patologia Clínica2003-01-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1676-24442003000100003Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial v.39 n.1 2003reponame:Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial (Online)instname:Sociedade Brasileira de Patologia (SBP)instacron:SBP10.1590/S1676-24442003000100003info:eu-repo/semantics/openAccessReis,Christiane VieiraVieira,Lauro MelloDusse,Luci Maria Sant'AnnaCoelho,Eduardo FerrazFreitas,Milton Luiz deDiniz,Márcio RibeiroCosta,Cyntia do CarmoCarvalho,Maria das Graçaspor2004-07-17T00:00:00Zoai:scielo:S1676-24442003000100003Revistahttp://www.scielo.br/jbpmlhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||jbpml@sbpc.org.br1678-47741676-2444opendoar:2004-07-17T00:00Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial (Online) - Sociedade Brasileira de Patologia (SBP)false
dc.title.none.fl_str_mv Avaliação de coagulação, fibrinólise e proteína C em pacientes de risco e com doenças coronarianas
title Avaliação de coagulação, fibrinólise e proteína C em pacientes de risco e com doenças coronarianas
spellingShingle Avaliação de coagulação, fibrinólise e proteína C em pacientes de risco e com doenças coronarianas
Reis,Christiane Vieira
Doenças coronarianas
Cascata da coagulação
Anticoagulação natural
Fibrinólise
Estado trombótico
title_short Avaliação de coagulação, fibrinólise e proteína C em pacientes de risco e com doenças coronarianas
title_full Avaliação de coagulação, fibrinólise e proteína C em pacientes de risco e com doenças coronarianas
title_fullStr Avaliação de coagulação, fibrinólise e proteína C em pacientes de risco e com doenças coronarianas
title_full_unstemmed Avaliação de coagulação, fibrinólise e proteína C em pacientes de risco e com doenças coronarianas
title_sort Avaliação de coagulação, fibrinólise e proteína C em pacientes de risco e com doenças coronarianas
author Reis,Christiane Vieira
author_facet Reis,Christiane Vieira
Vieira,Lauro Mello
Dusse,Luci Maria Sant'Anna
Coelho,Eduardo Ferraz
Freitas,Milton Luiz de
Diniz,Márcio Ribeiro
Costa,Cyntia do Carmo
Carvalho,Maria das Graças
author_role author
author2 Vieira,Lauro Mello
Dusse,Luci Maria Sant'Anna
Coelho,Eduardo Ferraz
Freitas,Milton Luiz de
Diniz,Márcio Ribeiro
Costa,Cyntia do Carmo
Carvalho,Maria das Graças
author2_role author
author
author
author
author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Reis,Christiane Vieira
Vieira,Lauro Mello
Dusse,Luci Maria Sant'Anna
Coelho,Eduardo Ferraz
Freitas,Milton Luiz de
Diniz,Márcio Ribeiro
Costa,Cyntia do Carmo
Carvalho,Maria das Graças
dc.subject.por.fl_str_mv Doenças coronarianas
Cascata da coagulação
Anticoagulação natural
Fibrinólise
Estado trombótico
topic Doenças coronarianas
Cascata da coagulação
Anticoagulação natural
Fibrinólise
Estado trombótico
description A hemostasia é resultante do equilíbrio entre pró-coagulantes e anticoagulantes, envolvendo vasos, plaquetas, proteínas da coagulação e da fibrinólise e anticoagulantes naturais. Todos estes componentes estão inter-relacionados, constituindo os sistemas de coagulação, anticoagulação e fibrinólise. Muitos fatores, genéticos ou adquiridos, podem contribuir para romper este equilíbrio, levando a estados de hipo ou hipercoagulabilidade. Em doenças coronarianas como a angina e o infarto, há uma maior ativação das plaquetas e das proteínas da coagulação, favorecendo a formação de trombos. Na tentativa de restaurar a hemostasia, ocorre a intervenção do sistema fibrinolítico, o qual promove a lise do coágulo e desobstrui o vaso. Neste trabalho foram avaliados os mecanismos da coagulação e da fibrinólise e a proteína C, um anticoagulante natural. Foram estudados 20 pacientes com doenças coronarianas, notadamente angina de peito (n = 8) e infarto agudo do miocárdio (n = 12), além de pacientes potencialmente em risco de desenvolver doença cardiovascular (n = 17). O grupo infarto foi pareado com indivíduos sadios do ponto de vista clinicolaboratorial (grupo-controle, n = 12). Os resultados revelaram uma diferença significativa nos níveis de fibrinogênio nos grupos de angina e infarto quando comparados ao grupo-controle. Níveis de proteína C ativada também mostraram diferença significativa entre os grupos de risco e infarto. Os demais parâmetros hemostáticos avaliados não diferiram significativamente entre os grupos estudados, porém foi observada uma tendência à hipercoagulabilidade nos grupos de pacientes quando comparados ao grupo-controle.
publishDate 2003
dc.date.none.fl_str_mv 2003-01-01
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1676-24442003000100003
url http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1676-24442003000100003
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv 10.1590/S1676-24442003000100003
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv text/html
dc.publisher.none.fl_str_mv
Sociedade Brasileira de Patologia Clínica
publisher.none.fl_str_mv
Sociedade Brasileira de Patologia Clínica
dc.source.none.fl_str_mv Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial v.39 n.1 2003
reponame:Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial (Online)
instname:Sociedade Brasileira de Patologia (SBP)
instacron:SBP
instname_str Sociedade Brasileira de Patologia (SBP)
instacron_str SBP
institution SBP
reponame_str Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial (Online)
collection Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial (Online)
repository.name.fl_str_mv Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial (Online) - Sociedade Brasileira de Patologia (SBP)
repository.mail.fl_str_mv ||jbpml@sbpc.org.br
_version_ 1752122293206646784