Avaliação da tolerância à vancomicina em 395 cepas hospitalares de Staphylococcus aureus resistentes à oxacilina

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Oliveira,Geraldo A.
Data de Publicação: 2001
Outros Autores: Okada,Sabrina S., Guenta,Regiane S., Mamizuka,Elsa M.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1676-24442001000400004
Resumo: O objetivo deste estudo foi avaliar a presença de tolerância à vancomicina em cepas de Staphylococcus aureus resistentes à oxacilina (Orsa) isoladas de quatro hospitais da cidade de São Paulo. Foram estudadas 395 cepas Orsa isoladas de pacientes hospitalizados entre outubro de 1998 e maio de 2000. A determinação da concentração inibitória mínima (CIM) e da concentração bactericida mínima (CBM) para vancomicina foi realizada conforme padronizado pelo National Committee for Clinical Laboratory Standards (NCCLS). A tolerância à vancomicina foi definida como a razão CBM/CIM > ou = 32. Do total de cepas estudadas, 10,4% apresentaram CIM de 0,5µg/ml para vancomicina; 41,3%, CIM de 1µg/ml; 42,2%, CIM de 2µg/ml; e 6,1%, CIM de 4µg/ml. Em média, 49,1% dos Orsa apresentaram tolerância à vancomicina. Em conclusão, a tolerância à vancomicina entre as cepas Orsa foi considerada elevada. Conseqüentemente, aumentam as chances de falhas no tratamento com vancomicina, além de aumentar o risco da emergência de Staphylococcus aureus vancomicina-intermediário.
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