Mucoproteína versus alfa-1-glicoproteína ácida: o que quantificar?
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2002 |
Outros Autores: | , , , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1676-24442002000200004 |
Resumo: | A quantificação sérica da alfa-1-glicoproteína (GPA) ácida é útil no diagnóstico e no acompanhamento dos processos agudos resultantes de múltiplas causas. Esta proteína também pode ser estimada pela quantificação da mucoproteína (Muco), ensaio que reflete as glicoproteínas com elevado teor de açúcar, entre as quais a GPA é majoritária. O objetivo deste trabalho é verificar a correlação e a performance analítica das determinações de mucoproteína (Muco) e alfa-1-glicoproteína ácida (GPA), propondo uma equação de regressão linear. Amostras de soros de 540 pacientes, com idades entre 10 e 79 anos (média de 34,6), predominando mulheres (71,3%), foram analisadas simultaneamente para Muco (Winzler, manual com reagentes próprios) e GPA (imunoturbidimetria automatizada, Roche; Cobas mira). A análise de regressão, fixando a Muco como variável dependente, apresentou Muco (mg/dl em tirosina) = 0,031 x GPA (mg/dl) + 0,8 (r = 0,91); e, fixando o intercepto em zero, Muco = 0,039 x GPA (r = 0,98). A imprecisão interensaio foi de 23,4% e 5,2% (coeficiente de variação), respectivamente, para Muco e GPA. Conclusão: a elevada variabilidade analítica da quantificação da mucoproteína pelo método de Winzler recomenda que este ensaio seja substituído pela dosagem da alfa-1-glicoproteína ácida. Quando necessário, recomendamos estimar a mucoproteína, quantificando a alfa-1-glicoproteína ácida com ensaios de mesmo desempenho que o do utilizado neste trabalho, e usar a equação de regressão AGP (mg/dl) x 0,039 = Muco (mg/dl em tirosina). |
id |
SBP-1_da0a04154b732d6919ccc33a61131790 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:scielo:S1676-24442002000200004 |
network_acronym_str |
SBP-1 |
network_name_str |
Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial (Online) |
repository_id_str |
|
spelling |
Mucoproteína versus alfa-1-glicoproteína ácida: o que quantificar?MucoproteínaOrosomucóideAlfa-1-glicoproteína ácidaA quantificação sérica da alfa-1-glicoproteína (GPA) ácida é útil no diagnóstico e no acompanhamento dos processos agudos resultantes de múltiplas causas. Esta proteína também pode ser estimada pela quantificação da mucoproteína (Muco), ensaio que reflete as glicoproteínas com elevado teor de açúcar, entre as quais a GPA é majoritária. O objetivo deste trabalho é verificar a correlação e a performance analítica das determinações de mucoproteína (Muco) e alfa-1-glicoproteína ácida (GPA), propondo uma equação de regressão linear. Amostras de soros de 540 pacientes, com idades entre 10 e 79 anos (média de 34,6), predominando mulheres (71,3%), foram analisadas simultaneamente para Muco (Winzler, manual com reagentes próprios) e GPA (imunoturbidimetria automatizada, Roche; Cobas mira). A análise de regressão, fixando a Muco como variável dependente, apresentou Muco (mg/dl em tirosina) = 0,031 x GPA (mg/dl) + 0,8 (r = 0,91); e, fixando o intercepto em zero, Muco = 0,039 x GPA (r = 0,98). A imprecisão interensaio foi de 23,4% e 5,2% (coeficiente de variação), respectivamente, para Muco e GPA. Conclusão: a elevada variabilidade analítica da quantificação da mucoproteína pelo método de Winzler recomenda que este ensaio seja substituído pela dosagem da alfa-1-glicoproteína ácida. Quando necessário, recomendamos estimar a mucoproteína, quantificando a alfa-1-glicoproteína ácida com ensaios de mesmo desempenho que o do utilizado neste trabalho, e usar a equação de regressão AGP (mg/dl) x 0,039 = Muco (mg/dl em tirosina).Sociedade Brasileira de Patologia Clínica2002-01-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1676-24442002000200004Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial v.38 n.2 2002reponame:Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial (Online)instname:Sociedade Brasileira de Patologia (SBP)instacron:SBP10.1590/S1676-24442002000200004info:eu-repo/semantics/openAccessPicheth,GeraldoBresolin,Paula L.Pereira Jr.,OsmarJaworski,Maria Cristina G.Santos,Celso M.Pinto,Adriana P.Scartezini,MarileiaAlcântara,Vânia M.Fadel-Picheth,Cyntia M.T.por2002-08-07T00:00:00Zoai:scielo:S1676-24442002000200004Revistahttp://www.scielo.br/jbpmlhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||jbpml@sbpc.org.br1678-47741676-2444opendoar:2002-08-07T00:00Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial (Online) - Sociedade Brasileira de Patologia (SBP)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Mucoproteína versus alfa-1-glicoproteína ácida: o que quantificar? |
title |
Mucoproteína versus alfa-1-glicoproteína ácida: o que quantificar? |
spellingShingle |
Mucoproteína versus alfa-1-glicoproteína ácida: o que quantificar? Picheth,Geraldo Mucoproteína Orosomucóide Alfa-1-glicoproteína ácida |
title_short |
Mucoproteína versus alfa-1-glicoproteína ácida: o que quantificar? |
title_full |
Mucoproteína versus alfa-1-glicoproteína ácida: o que quantificar? |
title_fullStr |
Mucoproteína versus alfa-1-glicoproteína ácida: o que quantificar? |
title_full_unstemmed |
Mucoproteína versus alfa-1-glicoproteína ácida: o que quantificar? |
title_sort |
Mucoproteína versus alfa-1-glicoproteína ácida: o que quantificar? |
author |
Picheth,Geraldo |
author_facet |
Picheth,Geraldo Bresolin,Paula L. Pereira Jr.,Osmar Jaworski,Maria Cristina G. Santos,Celso M. Pinto,Adriana P. Scartezini,Marileia Alcântara,Vânia M. Fadel-Picheth,Cyntia M.T. |
author_role |
author |
author2 |
Bresolin,Paula L. Pereira Jr.,Osmar Jaworski,Maria Cristina G. Santos,Celso M. Pinto,Adriana P. Scartezini,Marileia Alcântara,Vânia M. Fadel-Picheth,Cyntia M.T. |
author2_role |
author author author author author author author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Picheth,Geraldo Bresolin,Paula L. Pereira Jr.,Osmar Jaworski,Maria Cristina G. Santos,Celso M. Pinto,Adriana P. Scartezini,Marileia Alcântara,Vânia M. Fadel-Picheth,Cyntia M.T. |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Mucoproteína Orosomucóide Alfa-1-glicoproteína ácida |
topic |
Mucoproteína Orosomucóide Alfa-1-glicoproteína ácida |
description |
A quantificação sérica da alfa-1-glicoproteína (GPA) ácida é útil no diagnóstico e no acompanhamento dos processos agudos resultantes de múltiplas causas. Esta proteína também pode ser estimada pela quantificação da mucoproteína (Muco), ensaio que reflete as glicoproteínas com elevado teor de açúcar, entre as quais a GPA é majoritária. O objetivo deste trabalho é verificar a correlação e a performance analítica das determinações de mucoproteína (Muco) e alfa-1-glicoproteína ácida (GPA), propondo uma equação de regressão linear. Amostras de soros de 540 pacientes, com idades entre 10 e 79 anos (média de 34,6), predominando mulheres (71,3%), foram analisadas simultaneamente para Muco (Winzler, manual com reagentes próprios) e GPA (imunoturbidimetria automatizada, Roche; Cobas mira). A análise de regressão, fixando a Muco como variável dependente, apresentou Muco (mg/dl em tirosina) = 0,031 x GPA (mg/dl) + 0,8 (r = 0,91); e, fixando o intercepto em zero, Muco = 0,039 x GPA (r = 0,98). A imprecisão interensaio foi de 23,4% e 5,2% (coeficiente de variação), respectivamente, para Muco e GPA. Conclusão: a elevada variabilidade analítica da quantificação da mucoproteína pelo método de Winzler recomenda que este ensaio seja substituído pela dosagem da alfa-1-glicoproteína ácida. Quando necessário, recomendamos estimar a mucoproteína, quantificando a alfa-1-glicoproteína ácida com ensaios de mesmo desempenho que o do utilizado neste trabalho, e usar a equação de regressão AGP (mg/dl) x 0,039 = Muco (mg/dl em tirosina). |
publishDate |
2002 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2002-01-01 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1676-24442002000200004 |
url |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1676-24442002000200004 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
10.1590/S1676-24442002000200004 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
text/html |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Sociedade Brasileira de Patologia Clínica |
publisher.none.fl_str_mv |
Sociedade Brasileira de Patologia Clínica |
dc.source.none.fl_str_mv |
Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial v.38 n.2 2002 reponame:Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial (Online) instname:Sociedade Brasileira de Patologia (SBP) instacron:SBP |
instname_str |
Sociedade Brasileira de Patologia (SBP) |
instacron_str |
SBP |
institution |
SBP |
reponame_str |
Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial (Online) |
collection |
Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial (Online) |
repository.name.fl_str_mv |
Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial (Online) - Sociedade Brasileira de Patologia (SBP) |
repository.mail.fl_str_mv |
||jbpml@sbpc.org.br |
_version_ |
1752122293151072256 |