Distribuição das mutações da β-talassemia em Fortaleza, Ceará
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2010 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1676-24442010000600003 |
Resumo: | INTRODUÇÃO: As mutações IVS-I-1, IVS-I-6 e CD 39 foram estudadas em 14 pacientes portadores de β-talassemia, da população de Fortaleza, capital do Ceará. OBJETIVO: Fornecer informações sobre a caracterização molecular dos pacientes β-talassêmicos de Fortaleza, contribuindo para traçar o perfil das mutações desta hemoglobinopatia na região Nordeste e no Brasil. MÉTODOS: A β-talassemia foi diagnosticada pelo estudo hematológico realizado no contador automático de células sanguíneas, com revisão de lâminas, pelo teste de resistência globular osmótica em NaCl a 0,36% e pela eletroforese em pH alcalino em fitas de acetato de celulose. O DNA foi isolado de leucócitos a partir de amostras de sangue total. A análise das mutações foi realizada por meio da técnica da reação em cadeia mediada pela polimerase alelo-específica (PCR-AE), sendo analisadas as mutações CD 39, IVSI-1, IVSI-6 e IVSI-110 seguindo-se o protocolo do Laboratório de Hemoglobinas e Genética das Doenças Hematológicas (LHGDH) da Universidade Estadual Paulista (UNESP). RESULTADOS: A distribuição das mutações identificadas foi: IVS-I-1 (14,3%), IVS-I-6 (35,7%) e CD 39 (21,4%). Os demais talassêmicos (28,6%) não apresentaram nenhuma das mutações estudadas. A maior frequência da mutação IVS-I-6 está conforme o esperado, uma vez que estudos demonstram que esta mutação está mais presente na região Nordeste, assim como a mutação IVS-I-1 na região Sul e a IVSI-110 e CD39 na região Sudeste do país. CONCLUSÃO: Esses resultados demonstram o perfil das mutações da β-talassemia na região Nordeste, contribuindo, assim, para o estudo da distribuição destas mutações no Brasil. |
id |
SBP-1_dbd8c5adb15357412c0f1269a110709b |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:scielo:S1676-24442010000600003 |
network_acronym_str |
SBP-1 |
network_name_str |
Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial (Online) |
repository_id_str |
|
spelling |
Distribuição das mutações da β-talassemia em Fortaleza, CearáPrevalênciaMutaçõesβ-talassemiaINTRODUÇÃO: As mutações IVS-I-1, IVS-I-6 e CD 39 foram estudadas em 14 pacientes portadores de β-talassemia, da população de Fortaleza, capital do Ceará. OBJETIVO: Fornecer informações sobre a caracterização molecular dos pacientes β-talassêmicos de Fortaleza, contribuindo para traçar o perfil das mutações desta hemoglobinopatia na região Nordeste e no Brasil. MÉTODOS: A β-talassemia foi diagnosticada pelo estudo hematológico realizado no contador automático de células sanguíneas, com revisão de lâminas, pelo teste de resistência globular osmótica em NaCl a 0,36% e pela eletroforese em pH alcalino em fitas de acetato de celulose. O DNA foi isolado de leucócitos a partir de amostras de sangue total. A análise das mutações foi realizada por meio da técnica da reação em cadeia mediada pela polimerase alelo-específica (PCR-AE), sendo analisadas as mutações CD 39, IVSI-1, IVSI-6 e IVSI-110 seguindo-se o protocolo do Laboratório de Hemoglobinas e Genética das Doenças Hematológicas (LHGDH) da Universidade Estadual Paulista (UNESP). RESULTADOS: A distribuição das mutações identificadas foi: IVS-I-1 (14,3%), IVS-I-6 (35,7%) e CD 39 (21,4%). Os demais talassêmicos (28,6%) não apresentaram nenhuma das mutações estudadas. A maior frequência da mutação IVS-I-6 está conforme o esperado, uma vez que estudos demonstram que esta mutação está mais presente na região Nordeste, assim como a mutação IVS-I-1 na região Sul e a IVSI-110 e CD39 na região Sudeste do país. CONCLUSÃO: Esses resultados demonstram o perfil das mutações da β-talassemia na região Nordeste, contribuindo, assim, para o estudo da distribuição destas mutações no Brasil.Sociedade Brasileira de Patologia Clínica2010-12-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1676-24442010000600003Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial v.46 n.6 2010reponame:Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial (Online)instname:Sociedade Brasileira de Patologia (SBP)instacron:SBP10.1590/S1676-24442010000600003info:eu-repo/semantics/openAccessRocha,Lilianne Brito da SilvaMartins,Michelle FreitasGonçalves,Romélia Pinheiropor2011-01-05T00:00:00Zoai:scielo:S1676-24442010000600003Revistahttp://www.scielo.br/jbpmlhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||jbpml@sbpc.org.br1678-47741676-2444opendoar:2011-01-05T00:00Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial (Online) - Sociedade Brasileira de Patologia (SBP)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Distribuição das mutações da β-talassemia em Fortaleza, Ceará |
title |
Distribuição das mutações da β-talassemia em Fortaleza, Ceará |
spellingShingle |
Distribuição das mutações da β-talassemia em Fortaleza, Ceará Rocha,Lilianne Brito da Silva Prevalência Mutações β-talassemia |
title_short |
Distribuição das mutações da β-talassemia em Fortaleza, Ceará |
title_full |
Distribuição das mutações da β-talassemia em Fortaleza, Ceará |
title_fullStr |
Distribuição das mutações da β-talassemia em Fortaleza, Ceará |
title_full_unstemmed |
Distribuição das mutações da β-talassemia em Fortaleza, Ceará |
title_sort |
Distribuição das mutações da β-talassemia em Fortaleza, Ceará |
author |
Rocha,Lilianne Brito da Silva |
author_facet |
Rocha,Lilianne Brito da Silva Martins,Michelle Freitas Gonçalves,Romélia Pinheiro |
author_role |
author |
author2 |
Martins,Michelle Freitas Gonçalves,Romélia Pinheiro |
author2_role |
author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Rocha,Lilianne Brito da Silva Martins,Michelle Freitas Gonçalves,Romélia Pinheiro |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Prevalência Mutações β-talassemia |
topic |
Prevalência Mutações β-talassemia |
description |
INTRODUÇÃO: As mutações IVS-I-1, IVS-I-6 e CD 39 foram estudadas em 14 pacientes portadores de β-talassemia, da população de Fortaleza, capital do Ceará. OBJETIVO: Fornecer informações sobre a caracterização molecular dos pacientes β-talassêmicos de Fortaleza, contribuindo para traçar o perfil das mutações desta hemoglobinopatia na região Nordeste e no Brasil. MÉTODOS: A β-talassemia foi diagnosticada pelo estudo hematológico realizado no contador automático de células sanguíneas, com revisão de lâminas, pelo teste de resistência globular osmótica em NaCl a 0,36% e pela eletroforese em pH alcalino em fitas de acetato de celulose. O DNA foi isolado de leucócitos a partir de amostras de sangue total. A análise das mutações foi realizada por meio da técnica da reação em cadeia mediada pela polimerase alelo-específica (PCR-AE), sendo analisadas as mutações CD 39, IVSI-1, IVSI-6 e IVSI-110 seguindo-se o protocolo do Laboratório de Hemoglobinas e Genética das Doenças Hematológicas (LHGDH) da Universidade Estadual Paulista (UNESP). RESULTADOS: A distribuição das mutações identificadas foi: IVS-I-1 (14,3%), IVS-I-6 (35,7%) e CD 39 (21,4%). Os demais talassêmicos (28,6%) não apresentaram nenhuma das mutações estudadas. A maior frequência da mutação IVS-I-6 está conforme o esperado, uma vez que estudos demonstram que esta mutação está mais presente na região Nordeste, assim como a mutação IVS-I-1 na região Sul e a IVSI-110 e CD39 na região Sudeste do país. CONCLUSÃO: Esses resultados demonstram o perfil das mutações da β-talassemia na região Nordeste, contribuindo, assim, para o estudo da distribuição destas mutações no Brasil. |
publishDate |
2010 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2010-12-01 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1676-24442010000600003 |
url |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1676-24442010000600003 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
10.1590/S1676-24442010000600003 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
text/html |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Sociedade Brasileira de Patologia Clínica |
publisher.none.fl_str_mv |
Sociedade Brasileira de Patologia Clínica |
dc.source.none.fl_str_mv |
Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial v.46 n.6 2010 reponame:Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial (Online) instname:Sociedade Brasileira de Patologia (SBP) instacron:SBP |
instname_str |
Sociedade Brasileira de Patologia (SBP) |
instacron_str |
SBP |
institution |
SBP |
reponame_str |
Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial (Online) |
collection |
Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial (Online) |
repository.name.fl_str_mv |
Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial (Online) - Sociedade Brasileira de Patologia (SBP) |
repository.mail.fl_str_mv |
||jbpml@sbpc.org.br |
_version_ |
1752122295018586112 |