Estudo da espessura da regressão como fator prognóstico nos melanomas cutâneos finos
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2008 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1676-24442008000500011 |
Resumo: | INTRODUÇÃO: O diagnóstico de melanomas cutâneos finos (MCF) é cada vez mais freqüente. Essas lesões, inicialmente associadas a excelente prognóstico, têm apresentado recidiva ou metástases e, às vezes, óbito. Muitas variáveis têm sido estudadas e, embora nenhuma delas tenha esclarecido tal comportamento, a regressão e seu possível impacto negativo têm merecido atenção. A regressão tardia é referida pelos autores como de maior relevância no prognóstico. OBJETIVO: Correlacionar a espessura máxima da área de regressão dos MCFs com o tempo de sobrevida livre de doença. MATERIAL E MÉTODO: Estudo retrospectivo de 84 casos de MCF. Foram utilizados os critérios de Kang et al.(18) para identificação e classificação evolutiva (recente, intermediária e tardia) da regressão. RESULTADOS: Nos 84 MCFs estudados, regressão (em qualquer fase) foi observada em 70 (83,3%), sendo 30 casos (35,7%) com regressão tardia. A medida máxima da regressão variou entre 0,16 e 1,53 mm. O tempo de sobrevida livre de doença variou entre 17 dias e 108 meses. Cinco casos (5,9%) evoluíram de forma desfavorável, dos quais três eram melanomas in situ (MIS). Não houve correlação entre as variáveis estudadas (p > 0,05). DISCUSSÃO: O significado da regressão sobre o comportamento de MCF é controverso, provavelmente devido a diferentes metodologias utilizadas nos poucos estudos realizados sobre o tema e à grande variabilidade no tamanho e na composição das amostras. Não há consenso na literatura sobre um sistema padronizado de medição da regressão, o que explica, em parte, os resultados controversos obtidos até o momento. CONCLUSÃO: Não ficou demonstrada relação entre a espessura da regressão nos melanomas finos e o tempo de sobrevida livre de doença. Estudos futuros, com amostra maior, poderão contribuir para a elucidação da natureza deste fenômeno. |
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Estudo da espessura da regressão como fator prognóstico nos melanomas cutâneos finosMelanomaRegressão neoplásica espontâneaPrognósticoAnálise da sobrevidaINTRODUÇÃO: O diagnóstico de melanomas cutâneos finos (MCF) é cada vez mais freqüente. Essas lesões, inicialmente associadas a excelente prognóstico, têm apresentado recidiva ou metástases e, às vezes, óbito. Muitas variáveis têm sido estudadas e, embora nenhuma delas tenha esclarecido tal comportamento, a regressão e seu possível impacto negativo têm merecido atenção. A regressão tardia é referida pelos autores como de maior relevância no prognóstico. OBJETIVO: Correlacionar a espessura máxima da área de regressão dos MCFs com o tempo de sobrevida livre de doença. MATERIAL E MÉTODO: Estudo retrospectivo de 84 casos de MCF. Foram utilizados os critérios de Kang et al.(18) para identificação e classificação evolutiva (recente, intermediária e tardia) da regressão. RESULTADOS: Nos 84 MCFs estudados, regressão (em qualquer fase) foi observada em 70 (83,3%), sendo 30 casos (35,7%) com regressão tardia. A medida máxima da regressão variou entre 0,16 e 1,53 mm. O tempo de sobrevida livre de doença variou entre 17 dias e 108 meses. Cinco casos (5,9%) evoluíram de forma desfavorável, dos quais três eram melanomas in situ (MIS). Não houve correlação entre as variáveis estudadas (p > 0,05). DISCUSSÃO: O significado da regressão sobre o comportamento de MCF é controverso, provavelmente devido a diferentes metodologias utilizadas nos poucos estudos realizados sobre o tema e à grande variabilidade no tamanho e na composição das amostras. Não há consenso na literatura sobre um sistema padronizado de medição da regressão, o que explica, em parte, os resultados controversos obtidos até o momento. CONCLUSÃO: Não ficou demonstrada relação entre a espessura da regressão nos melanomas finos e o tempo de sobrevida livre de doença. Estudos futuros, com amostra maior, poderão contribuir para a elucidação da natureza deste fenômeno.Sociedade Brasileira de Patologia Clínica2008-10-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1676-24442008000500011Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial v.44 n.5 2008reponame:Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial (Online)instname:Sociedade Brasileira de Patologia (SBP)instacron:SBP10.1590/S1676-24442008000500011info:eu-repo/semantics/openAccessPantaleão,LucianaRochael,Mayra Carrijopor2009-03-27T00:00:00Zoai:scielo:S1676-24442008000500011Revistahttp://www.scielo.br/jbpmlhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||jbpml@sbpc.org.br1678-47741676-2444opendoar:2009-03-27T00:00Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial (Online) - Sociedade Brasileira de Patologia (SBP)false |
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