Imuno-histoquímica para identificação de células neoplásicas no infiltrado ativo de melanomas finos
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2006 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1676-24442006000200012 |
Resumo: | Melanomas finos freqüentemente apresentam infiltrado linfocitário ativo. Melonócitos pigmentados e melanófagos dispersos no infiltrado linfocitário ativo são difíceis de se distinguir nas colorações de rotina, em lâminas coradas pela hematoxilina eosina (HE). A presença de melanócitos na derme papilar caracteriza a lesão como Clark II exigindo medida de Breslow, o que justifica a importância de vencer essas limitações técnicas. Mesmo usando técnica de imuno-histoquímica com Melan-A e diamino benzidina (DAB) como cromógenos, essa distinção é ainda difícil. O pigmento marrom formado pelo cromógeno DAB não pode ser facilmente diferenciado dos grânulos marrons do pigmento de melanina. Nós introduzimos uma simples modificação na técnica, substituindo a contracoloração de hematoxilina pelo Giemsa. Com essa modificação, o pigmento de melanina foi corado em azul-esverdeado, contrastando com a coloração positiva pelo Melan-A dos melanócitos, que permaneceu marrom. Macrófagos negativos para Melan-A continham apenas grânulos grosseiros azul-esverdeados no citoplasma. Assim, fomos capazes de identificar com precisão células Melan-A positivas na derme papilar, determinando microinvasão (Clark II) em 31 (75,5%) dos 40 casos de melanomas in situ (Clark I) associados com infiltrado linfocitário ativo. A técnica apresentada permite, portanto, diferenciar macrófagos e melanócitos dispersos no infiltrado linfocitário associado a melanomas finos, permitindo detectar invasão inicial, evitando interpretação errônea do nível de Clark e da medida de Breslow. |
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