Utilização da relação albumina/creatinina no diagnóstico de microalbuminúria
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2005 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1676-24442005000200007 |
Resumo: | INTRODUÇÃO: A análise de diversos componentes urinários apresenta ampla variação biológica. A fim de se reduzir o impacto desta variabilidade na determinação de microalbuminúria, têm-se utilizado amostras de urina de 24 horas ou de repouso, o que acarreta uma série de inconvenientes e dificuldades para o paciente. OBJETIVO: Avaliar o desempenho da relação albumina/creatinina em amostras isoladas de urina (MALBCREA) e compará-la com a excreção urinária de albumina (EUA). MATERIAL E MÉTODOS: Foram analisadas amostras de urina (repouso e isolada) de 97 pacientes. A determinação da albumina urinária foi realizada por nefelometria (BNII - Dade). Creatinina urinária foi dosada através da reação de Jaffé modificada (Hitachi 917 - Roche). A análise da regressão foi utilizada para avaliar a correlação entre os resultados obtidos. O desempenho da relação MALBCREA no diagnóstico de microalbuminúria foi calculado considerando-se o nível de decisão de 30mg/g. RESULTADOS: Entre os pacientes estudados, 33 apresentavam EUA alterada (> 20µg/min). A relação MALBCREA em amostras de urina apresentou correlação altamente significativa com a EUA em amostras de repouso (r = 0,902; p < 0,05). Estes resultados podem ser comparados através da equação y = 1,34x + 51,33, onde x = EUA e y = MALBCREA. O desempenho da relação albumina/creatinina no diagnóstico de microalbuminúria foi: sensibilidade = 88%, especificidade = 90%, valor preditivo positivo (VPP) = 83%, valor preditivo negativo (VPN) = 93% e eficiência = 90%. CONCLUSÃO: Nossos resultados demonstram a validade de se utilizar a relação albumina/creatinina em amostras de urina para o diagnóstico de microalbuminúria. |
id |
SBP-1_ee53c68643258709a0a048e42d79478b |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:scielo:S1676-24442005000200007 |
network_acronym_str |
SBP-1 |
network_name_str |
Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial (Online) |
repository_id_str |
|
spelling |
Utilização da relação albumina/creatinina no diagnóstico de microalbuminúriaRelação albumina/creatininaMicroalbuminúriaUrina isoladaINTRODUÇÃO: A análise de diversos componentes urinários apresenta ampla variação biológica. A fim de se reduzir o impacto desta variabilidade na determinação de microalbuminúria, têm-se utilizado amostras de urina de 24 horas ou de repouso, o que acarreta uma série de inconvenientes e dificuldades para o paciente. OBJETIVO: Avaliar o desempenho da relação albumina/creatinina em amostras isoladas de urina (MALBCREA) e compará-la com a excreção urinária de albumina (EUA). MATERIAL E MÉTODOS: Foram analisadas amostras de urina (repouso e isolada) de 97 pacientes. A determinação da albumina urinária foi realizada por nefelometria (BNII - Dade). Creatinina urinária foi dosada através da reação de Jaffé modificada (Hitachi 917 - Roche). A análise da regressão foi utilizada para avaliar a correlação entre os resultados obtidos. O desempenho da relação MALBCREA no diagnóstico de microalbuminúria foi calculado considerando-se o nível de decisão de 30mg/g. RESULTADOS: Entre os pacientes estudados, 33 apresentavam EUA alterada (> 20µg/min). A relação MALBCREA em amostras de urina apresentou correlação altamente significativa com a EUA em amostras de repouso (r = 0,902; p < 0,05). Estes resultados podem ser comparados através da equação y = 1,34x + 51,33, onde x = EUA e y = MALBCREA. O desempenho da relação albumina/creatinina no diagnóstico de microalbuminúria foi: sensibilidade = 88%, especificidade = 90%, valor preditivo positivo (VPP) = 83%, valor preditivo negativo (VPN) = 93% e eficiência = 90%. CONCLUSÃO: Nossos resultados demonstram a validade de se utilizar a relação albumina/creatinina em amostras de urina para o diagnóstico de microalbuminúria.Sociedade Brasileira de Patologia Clínica2005-04-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1676-24442005000200007Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial v.41 n.2 2005reponame:Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial (Online)instname:Sociedade Brasileira de Patologia (SBP)instacron:SBP10.1590/S1676-24442005000200007info:eu-repo/semantics/openAccessBottini,Paula VirgíniaAfaz,Suzy HelenaSilveira,SidneiGarlipp,Célia Reginapor2005-07-30T00:00:00Zoai:scielo:S1676-24442005000200007Revistahttp://www.scielo.br/jbpmlhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||jbpml@sbpc.org.br1678-47741676-2444opendoar:2005-07-30T00:00Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial (Online) - Sociedade Brasileira de Patologia (SBP)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Utilização da relação albumina/creatinina no diagnóstico de microalbuminúria |
title |
Utilização da relação albumina/creatinina no diagnóstico de microalbuminúria |
spellingShingle |
Utilização da relação albumina/creatinina no diagnóstico de microalbuminúria Bottini,Paula Virgínia Relação albumina/creatinina Microalbuminúria Urina isolada |
title_short |
Utilização da relação albumina/creatinina no diagnóstico de microalbuminúria |
title_full |
Utilização da relação albumina/creatinina no diagnóstico de microalbuminúria |
title_fullStr |
Utilização da relação albumina/creatinina no diagnóstico de microalbuminúria |
title_full_unstemmed |
Utilização da relação albumina/creatinina no diagnóstico de microalbuminúria |
title_sort |
Utilização da relação albumina/creatinina no diagnóstico de microalbuminúria |
author |
Bottini,Paula Virgínia |
author_facet |
Bottini,Paula Virgínia Afaz,Suzy Helena Silveira,Sidnei Garlipp,Célia Regina |
author_role |
author |
author2 |
Afaz,Suzy Helena Silveira,Sidnei Garlipp,Célia Regina |
author2_role |
author author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Bottini,Paula Virgínia Afaz,Suzy Helena Silveira,Sidnei Garlipp,Célia Regina |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Relação albumina/creatinina Microalbuminúria Urina isolada |
topic |
Relação albumina/creatinina Microalbuminúria Urina isolada |
description |
INTRODUÇÃO: A análise de diversos componentes urinários apresenta ampla variação biológica. A fim de se reduzir o impacto desta variabilidade na determinação de microalbuminúria, têm-se utilizado amostras de urina de 24 horas ou de repouso, o que acarreta uma série de inconvenientes e dificuldades para o paciente. OBJETIVO: Avaliar o desempenho da relação albumina/creatinina em amostras isoladas de urina (MALBCREA) e compará-la com a excreção urinária de albumina (EUA). MATERIAL E MÉTODOS: Foram analisadas amostras de urina (repouso e isolada) de 97 pacientes. A determinação da albumina urinária foi realizada por nefelometria (BNII - Dade). Creatinina urinária foi dosada através da reação de Jaffé modificada (Hitachi 917 - Roche). A análise da regressão foi utilizada para avaliar a correlação entre os resultados obtidos. O desempenho da relação MALBCREA no diagnóstico de microalbuminúria foi calculado considerando-se o nível de decisão de 30mg/g. RESULTADOS: Entre os pacientes estudados, 33 apresentavam EUA alterada (> 20µg/min). A relação MALBCREA em amostras de urina apresentou correlação altamente significativa com a EUA em amostras de repouso (r = 0,902; p < 0,05). Estes resultados podem ser comparados através da equação y = 1,34x + 51,33, onde x = EUA e y = MALBCREA. O desempenho da relação albumina/creatinina no diagnóstico de microalbuminúria foi: sensibilidade = 88%, especificidade = 90%, valor preditivo positivo (VPP) = 83%, valor preditivo negativo (VPN) = 93% e eficiência = 90%. CONCLUSÃO: Nossos resultados demonstram a validade de se utilizar a relação albumina/creatinina em amostras de urina para o diagnóstico de microalbuminúria. |
publishDate |
2005 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2005-04-01 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1676-24442005000200007 |
url |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1676-24442005000200007 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
10.1590/S1676-24442005000200007 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
text/html |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Sociedade Brasileira de Patologia Clínica |
publisher.none.fl_str_mv |
Sociedade Brasileira de Patologia Clínica |
dc.source.none.fl_str_mv |
Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial v.41 n.2 2005 reponame:Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial (Online) instname:Sociedade Brasileira de Patologia (SBP) instacron:SBP |
instname_str |
Sociedade Brasileira de Patologia (SBP) |
instacron_str |
SBP |
institution |
SBP |
reponame_str |
Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial (Online) |
collection |
Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial (Online) |
repository.name.fl_str_mv |
Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial (Online) - Sociedade Brasileira de Patologia (SBP) |
repository.mail.fl_str_mv |
||jbpml@sbpc.org.br |
_version_ |
1752122293669068800 |