Críticas de Skinner e Merleau-Ponty à Causalidade
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Trends in Psychology |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2358-18832018000100111 |
Resumo: | Resumo Encontra-se, tradicionalmente, uma forte identificação entre explicação e causa, tanto na filosofia, quanto na ciência e no senso comum. Contudo, revisões críticas instauradas no âmbito da filosofia da ciência, particularmente a partir do século XX, questionam essa identificação tácita, de modo que uma explicação científica não implica necessariamente em apontar causas. Exemplos dessa compreensão aplicados a discussões com relação a fenômenos psicológicos podem ser encontradas em diferentes tradições, como a fenomenologia-existencial de M. Merleau-Ponty, e o comportamentalismo radical de B. F. Skinner. Este trabalho busca salientar a crítica em relação ao pensamento causal, discutindo seu papel fundamental para a abordagem do comportamento como fenômeno com sentido próprio, como pretendido nessas duas perspectivas. Em ambas as abordagens, explicar não é encontrar as causas, mas descrever, a estrutura do comportamento, para Merleau-Ponty, ou as contingências de reforçamento, para Skinner. Nesse sentido, indica-se essa postura crítica como elemento favorecedor de possíveis aproximações e diálogos entre essas diferentes perspectivas. |
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