Para (Re)Colocar um Problema: A Militância em Questão
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Data de Publicação: | 2018 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Trends in Psychology |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2358-18832018000200565 |
Resumo: | Resumo Mesmo usado com frequência em literatura científica e no cotidiano de partidos e movimentos sociais, são escassas as definições do termo militância. Nosso objetivo é reconduzir a ideia de militância à condição de problema. Através de uma revisão de literatura nacional, mostramos que o vocábulo é empregado ora como adjetivo, ora como substantivo. Propomos definir militância como metodologia para produzir ações coletivas a fim de intervir, ou interferir, nas normas sociais vigentes. Essa metodologia privilegia como estruturas organizativas os partidos, os diretórios, as centrais sindicais e afins. O modo de funcionamento destas é marcado pela disciplina e visa produzir docilidade, comprometimento e obediência. Apresentamos em seguida como os Novos Movimentos Sociais (NMS) produziram alternativas táticas e organizativas à militância. Prezando por relações horizontalizadas; operando em redes descentralizadas e autônomas; reconhecendo a pluralidade dos interesses de seus atores, os NMS têm ocupado ruas e reinventado os repertórios de ação e de protesto. O termo “ativismo” é sugerido para designar essa outra metodologia. Ao diferenciar ativismo e militância objetivamos recolocar os problemas ligados ao campo da participação social, da contestação e dos protestos. |
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